Uma mulher foi presa em flagrante na noite dessa terça-feira (22), em uma lanchonete no bairro Milionários, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, suspeita de se passar por 1° tenente da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para aplicar golpes e obter vantagens financeiras. De acordo com o boletim de ocorrência, Luiza Cristina de Assis Oliveira utilizava uniformes falsos, documentos forjados e perfis em redes sociais para ganhar credibilidade e atrair alvos.
A prisão ocorreu no momento em que a suspeita negociava uma suposta sociedade com o dono da lanchonete. Durante a abordagem, Luiza apresentou cartas e documentos de um suposto consórcio de um banco para afirmar que faria um investimento financeiro no estabelecimento. No entanto, os documentos apresentados por ela eram falsos.
Além da identidade falsa como policial militar, a mulher também se apresentava como advogada, utilizando um número de registro inexistente da OAB, conforme o boletim de ocorrência. Nas redes sociais, ela postava fotos com uniforme da PM, crachás com o brasão da corporação e se identificava como chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina. Também afirmava ser filha de um ex-comandante geral da PM e alegava que a mãe era delegada e o irmão, promotor de Justiça.
Objetos falsos
Durante a abordagem, a polícia apreendeu com a suspeita uma réplica de arma de fogo, dois crachás falsificados com logotipo da PMMG, diversos cartões bancários em nomes diferentes e documentos que indicam falsificação de alvarás e ofícios de órgãos públicos.
Na casa da suspeita, os policias encontraram uma caixa com diversos documentos falsificados, inclusive procurações assinadas por ela como advogada e cartas com nomes fictícios que seriam usados para solicitar benefícios do governo.
Outro ponto que chamou atenção foi a presença de fotos e vídeos de crianças nos perfis pessoais de Luiza. A mulher dizia ser mãe de dois meninos, mas após investigações, a polícia descobriu que as imagens eram retiradas das redes sociais de outras famílias, sem qualquer vínculo com a suspeita. Os pais de uma das crianças, inclusive, prestaram depoimento e confirmaram não conhecer a suspeita.
A mulher foi presa em flagrante pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, usurpação de função pública, estelionato e falsidade material, entre outros. Ela foi encaminhada à delegacia junto com todo o material apreendido.
O caso segue sob investigação, e a Polícia Civil de Minas Gerais ainda apura se outras pessoas foram vítimas da mulher.
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