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A fala vem após o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, revelar que o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, manifestou interesse do governo norte-americano nos minerais críticos e estratégicos (MCEs) do Brasil.Ele afirmou que deixou claro aos diplomatas que a negociação deve ser feita com o governo federal, uma vez que os recursos minerais pertencem à União, conforme determina a Constituição.“Essa é uma pauta do governo. Nós estávamos preocupados em estreitar uma pauta e fazer contrapartidas com o setor privado e também com o Congresso americano. Mas, repito: isso é algo que diz respeito privativamente ao governo Lula e à sua estratégia de negociação”, afirmou Jungmann.A revelação vem em meio a proximidade do início da taxação de 50% a importações brasileiras nos EUA, previsto para o dia 1º de agosto. Minerais estratégicos e terras rarasOs chamados minerais críticos ou estratégicos são aqueles que têm grande importância para a produção de energia limpa e transição energética. Se enquadram neste grupo, o nióbio, lítio e níquel.Esses minerais são fundamentais para a fabricação de baterias de veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e semicondutores.Grande parte desses minerais estão nas chamadas “terras raras”. As maiores reservas do mundo estão na China a no Brasil.