BYD Dolphin na prática: quanto custa rodar com carro elétrico

A mobilidade elétrica está deixando de ser promessa e se tornando realidade para muitos brasileiros. Mas, com preços ainda elevados, dúvidas sobre infraestrutura e custo-benefício, será que já é hora de investir em um carro 100% elétrico? Nesta análise, usamos o BYD Dolphin EV — um dos modelos mais acessíveis do país — para calcular custos reais por quilômetro rodado, tempo de recarga, autonomia e até valor do seguro. Confira os dados e descubra se essa tecnologia já faz sentido para o seu estilo de vida.

Quanto custa um carro 100% elétrico?

O BYD Dolphin EV tem preço de tabela de R$ 160 mil, mas pode ser encontrado com descontos pontuais por até R$ 140 mil. Para fins comparativos, usamos o Volkswagen Nivus 200 TSI, com preço inicial de R$ 120 mil e motor semelhante em desempenho.

Quem pode ter um carro elétrico hoje?

Requisitos básicos:

  • Ponto de recarga em casa (idealmente à noite, com tarifa reduzida)

  • Rotina de deslocamento compatível com a autonomia (até 350 km por carga)

  • Infraestrutura urbana próxima (condomínio com carregador ou eletroposto por perto)

Consumo real e custo por quilômetro rodado

A tabela abaixo compara os custos de rodagem entre o BYD Dolphin e o VW Nivus:

Item BYD Dolphin (elétrico) VW Nivus (gasolina)
Autonomia urbana 12,3 km/kWh 12,4 km/l
Custo do km na cidade¹ R$ 0,08 R$ 0,48
Autonomia rodoviária 7,2 km/kWh 14,8 km/l
Custo do km na estrada¹ R$ 0,35 (eletroposto) R$ 0,41

Mesmo com carregamento rápido mais caro, o carro elétrico segue mais econômico que o modelo a combustão.

Tempo de recarga: principais cenários

Tipo de carregador Potência real (kW) Tempo para 45% da bateria
Tomada comum (portátil) 2,7 8h
Carregador de parede (residência) 3,7 a 6,0 3h30 a 5h40
Corrente contínua (DC) até 64 kW 43 minutos

O seguro anual do BYD Dolphin ficou entre R$ 8.400 e R$ 9.700, com franquia reduzida. Já o VW Nivus, nas mesmas condições de perfil, teve seguro médio de R$ 6.200 — um diferencial ainda expressivo.

Benefícios e incentivos fiscais

  • Isenção do rodízio em cidades como São Paulo

  • Possibilidade de isenção do IPVA em alguns estados

  • Menor custo de manutenção, com sistema mais simples e durável

  • Freios que duram mais, graças à frenagem regenerativa

Manutenção e economia de longo prazo

Carros 100% elétricos possuem até 1/3 das peças móveis de um carro convencional. Isso se traduz em:

  • Revisões mais simples e baratas

  • Menor risco de falhas mecânicas

  • Redução de custos com peças e fluídos

Já compensa ter um carro 100% elétrico?

Sim, se:

  • Você pode carregar o carro em casa ou com praticidade

  • Seu trajeto diário está dentro da autonomia de 350 km

  • Está disposto a pagar mais pelo seguro e adaptar sua rotina de viagem

Ainda não compensa, se:

  • Você depende de longos deslocamentos e infraestrutura escassa de recarga

  • Não tem ponto de carregamento acessível

  • Prefere flexibilidade e reabastecimento rápido de carros a combustão

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