Justiça mantém presa jovem que se passava por tenente da PM para aplicar golpes em BH

A Justiça de Minas Gerais converteu em preventiva a prisão em flagrante de Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, suspeita de se passar por 1° tenente da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para aplicar golpes e obter vantagens financeiras em Belo horizonte. A audiência de custódia ocorreu nessa quinta-feira (25), e, para a magistrada responsável pelo caso, a detida agia de forma articulada, com uso de documentos falsos e estratégias que indicam risco de novos crimes.

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Luiza foi presa em flagrante na noite dessa terça-feira (22), enquanto tentava aplicar um golpe no dono de uma lanchonete em BH. Ela teria prometido investir no negócio dele e chegou a apresentar cartas de consórcio supostamente aprovado por um banco. No entanto, os documentos apresentados por ela eram falsos.

Além da identidade falsa como policial militar, a jovem também se apresentava como advogada, utilizando um número de registro da OAB de outro profissional. Nas redes sociais, ela postava fotos com uniforme da PM, crachás com o brasão da corporação e se identificava como chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina. 

De acordo com a decisão, a suspeita afirmava ser filha de um coronel da PM, filha de uma delegada da Polícia Civil e irmã de um promotor de Justiça, com o intuito de conquistar a confiança das vítimas. Além disso, a jovem dizia ser mãe de dois meninos e usava imagens de uma das crianças retiradas das redes sociais da família dela.

Objetos falsos

Durante a abordagem, a polícia apreendeu com a suspeita uma réplica de arma de fogo, dois crachás falsificados com logotipo da PMMG, diversos cartões bancários em nomes diferentes e documentos que indicam falsificação de alvarás e ofícios de órgãos públicos.

Na casa da suspeita, os policias encontraram uma caixa com diversos documentos falsificados, inclusive procurações assinadas por ela como advogada e cartas com nomes fictícios que seriam usados para solicitar benefícios do governo.

A jovem foi presa pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, usurpação de função pública, estelionato e falsidade material.

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