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PDDUCom o objetivo de projetar a organização do município, em março foi aprovada na Câmara o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Camaçari, o qual poderia solicitar a saída da Tronox, como destacou à época, o vereador Tagner Cerqueira (PT).”A empresa tem prejudicado a comunidade de Areias, por exemplo, com produção nociva à comunidade. Existem casos comprovados de câncer em moradores de Areias”, disse.O Ministério Público já tem a Tronox como alvo, visto os inúmeros casos contaminação do ar e do subsolo com metais pesados, o que se configura como um descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2012.Prejuízo antigoEm 2008, a Tronox, antiga Millenium Inorganic Chemicals, foi acusada pela formação de uma mancha amarela na orla de Jauá. O Ministério Público cobrou da empresa, que veio a assinar o Termo de Ajustamento de Conduta, no qual se comprometeu a realizar monitoramento permanente da emissão de resíduos.Em 2015, a Fundação José Silveira emitiu um lado, o qual foi encaminhado ao Ministério Público, com o teor sobre a apuração do descumprimento do TAC firmado em 2012 para que a poluição do lençol freático fosse extinta, atestou a presença inúmeros elementos químicos nas águas do sub solo.
EspecialistasForam comprovadas por inúmeros especialistas médicos, a presença do níquel, por exemplo, classificado como carcinógeno tipo 1 pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), que a presença do metal no sangue está ligada à leucemias agudas, câncer de pulmão e de seios nasais. Já o chumbo, metal também encontrado no lençol freático de Areias, estaria ligado ao câncer de rim.À época, especialistas ouvidos pelo Portal A TARDE, confirmaram que a intoxicação por metais pesados como níquel, chumbo, cobre, pode causar lesões renais. e que para que aslesões agudas não se tornem crônicas, era preciso interromper a exposição ao agente intoxicante o mais rápido possível.
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