Sair do “Mapa da Fome” é o primeiro mandamento do governo Lula, meta cumprida com excelência, contrariando projeto de seu antecessor, cujo desleixo seguia em direção contrária, como forma de desestabilização.Levar o povo a roer ossos, ou deles fazer sopa, foi a suprema humilhação da qual não se pode esquecer, reabilitando-se o Brasil com “união e reconstrução”, convergindo a sociedade civil e os partidos pautados em princípios civilizatórios.A vitória consecutiva, desde sempre a preocupação do presidente, ele próprio um famélico de Garanhuns, Pernambuco, foi anunciada na 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas, realizada na Etiópia.O “Mapa da Fome” é um indicador global identificador de países nos quais mais de 2,5% da população sofrem de subalimentação grave e crônica, restando ressaltar a competência e a boa vontade da atuação dos gestores brasileiros.O cálculo do percentual leva em conta a quantidade de alimentos disponíveis; o consumo, considerando capacidade de aquisição; e o número de calorias por dia adequado para uma média representativa.Reverter a chaga transcende a condição humanitária e alcança dimensão política: o vácuo no estômago é um dos métodos eficazes para supliciar e controlar, como se vê na tática de Israel e Estados Unidos na Palestina ocupada.Os brasileiros em vulnerabilidade já haviam se libertado, em 2014, no entanto, no governo negacionista, alicerçado em instinto de morte, a falta de comida tomou forma de escalada de 2019 a 2022, levando instabilidade aos lares.Chamam a atenção o empenho e a celeridade com a qual a articulação entre autoridades, empresários e cooperativas, apoiadas na agricultura familiar, recuperaram o valor da compaixão, substituindo iniquidade inominável da peste.Substituiu-se a desfaçatez – “não se vê isso nas ruas”, diziam os maus –, pelo trabalho de superar o sofrimento verificado no tempo ruim de destruição e ruína, demonstrando o Estado brasileiro a vocação de grandeza de sua cidadania.
Fome nunca mais
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