A robótica entrou em uma nova fase com o surgimento de tecnologias capazes de dar aos robôs maior independência, adaptabilidade e capacidade de autoconserto. Pesquisas recentes nos Estados Unidos e na China revelaram protótipos que aproximam essas máquinas da lógica biológica, com funções inéditas como regeneração e troca de baterias de forma autônoma.
Avanço nos EUA: robôs modulares que se adaptam e se reparam
Pesquisadores da Universidade de Columbia desenvolveram robôs modulares chamados Trust Link, formados por barras com ímãs nas extremidades. O projeto foi publicado na revista Science Advances e destaca a capacidade desses módulos de se conectar, expandir, contrair e até mesmo se reconfigurar, imitando comportamentos biológicos.
Esses robôs são pensados especialmente para atuar em situações extremas, como desastres naturais, onde podem ser úteis por sua adaptabilidade e capacidade de autorreparo.
Característica | Especificação |
---|---|
Comprimento contraído | 28 cm |
Comprimento expandido | 43 cm |
Peso | 280 g |
Conectividade | Magnética com ímãs controláveis |
Aplicações | Resgate, exploração, logística |
Na China, robôs humanoides já trocam bateria sozinhos
Enquanto os EUA avançam na estrutura biológica dos robôs, a China lidera em autonomia energética. O robô Walker S2, da empresa UBTech, é capaz de realizar a troca de suas próprias baterias.
Projetado para operar quase 24 horas por dia, o humanoide identifica o nível de carga, caminha até uma estação e substitui a bateria de forma independente. A tecnologia está sendo testada em ambientes industriais e eventos com grande circulação de pessoas.
O robô foi destaque em testes realizados por montadoras chinesas como BYD, NIO e Zeekr, sinalizando que a adoção em larga escala está cada vez mais próxima.
Segundo um relatório recente da Moldes, mais da metade das empresas de robôs humanoides no mundo estão na China, impulsionadas pela combinação de inteligência artificial avançada e baixo custo de fabricação.
Futuro promissor para resgates, fábricas e interações sociais
Combinando adaptabilidade biológica e autonomia energética, robôs como Trust Link e Walker S2 representam uma mudança de paradigma. De ferramentas controladas por humanos, essas máquinas evoluem para entidades independentes, capazes de operar em situações críticas com mínimo ou nenhum suporte humano.
As possíveis aplicações vão desde missões de resgate e exploração espacial até automação de fábricas e interação com o público em eventos e ambientes corporativos.
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