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Por outro lado, o ramo de eletroeletrônicos deve apresentar recuo nas vendas, estimado em -2%. De acordo com a federação, isso ocorre especialmente por serem produtos de maior valor agregado, que, em sua maioria, dependem de crédito para a compra parcelada, seja por meio do cartão de crédito ou dos carnês. O custo mais elevado do crédito acaba desfavorecendo o desempenho deste segmento, o que deve ser a tendência para o segundo semestre.Na direção oposta, os perfumes apresentam queda média de -3,13%, seguidos por sapato masculino (-1,84%) e sandália (-0,44%). Nota-se, portanto, que, mesmo no setor com maior expectativa de demanda — vestuário e calçados — há itens com aumento e outros com reduções de preço.Apesar da inflação, mercado será aquecidoA entidade aponta ainda que apesar do aumento da inflação no Brasil, que em julho deste ano registrou alta de 0,33% e, 0,15% em Salvador, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a data por ser significativa, deve ser movimentado.“O Dia dos Pais é uma das datas mais importantes do calendário do varejo no segundo semestre, por estimular não apenas o consumo afetivo, mas também a movimentação de vários setores da economia”, ressalta Kelsor Fernandes, presidente do Sistema Comércio BA – Fecomércio, Sesc e Senac.A Fecomércio aponta ainda que, apesar da inflação geral mais moderada e de um mercado de trabalho ainda aquecido, é importante ressaltar a necessidade de pesquisa de preços mais ampla por parte do consumidor, a fim de encontrar um presente que caiba no orçamento e não comprometa o equilíbrio financeiro doméstico, até por conta das diferenças de comportamentos de preços em um ano“Dessa forma, o mês de agosto promete ser movimentado, e o Dia dos Pais mantém sua relevância para o comércio, que deve, assim como em 2024, registrar aumento nas vendas”, disse a entidade em nota.