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“Participar de feiras literárias como a Flipelô e a Flip é, para mim, mais do que um lugar de circulação da obra — é um espaço de encontro, escuta e partilha. A poesia, que muitas vezes nasce no silêncio, se completa quando encontra o outro. Estou feliz e emocionada por lançar ]não cabe nas mãos[ nesses eventos tão potentes. Que esse livro encontre leitores dispostos a acolher o que não se nomeia, mas pulsa”, afirma.Publicado pela Mormaço Editorial, o livro se constrói a partir do silêncio, da falta e de gestos que escapam. “Neste livro, abro espaço para escrever o que não cabe nas mãos, mas que insiste em permanecer em desalinho — no desejo de devolver ao leitor alguma forma de abrigo”, compartilha Renata. A edição é assinada por Maria Luiza Machado, fundadora da Mormaço, com capa e projeto gráfico de Isabela Sancho. A produção editorial ficou por conta de Marcus Cardoso e Juliana Cajives, que também revisa e assina o posfácio.Nascida em Itabuna e radicada em Salvador, Renata Ettinger é também publicitária, arteterapeuta e criadora de projetos como Quarentena com Poema, Trago Poemas e do sarau Preamar. Já publicou obras como ‘Habitadores’ (2023), ‘A mesma vida é outra’ (2022) e ‘GRITO: silêncios ecoando em minha voz’ (2020), além de coletâneas e livros independentes desde 2002.