Desemprego cai a 5,8% no 2º trimestre, menor nível da série histórica

A taxa de desemprego no Brasil caiu a 5,8% no trimestre encerrado em junho de 2025. É o menor percentual da série histórica iniciada em 2012, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o novo dado, o país chega a um total de 6,3 milhões de desempregados – menos 1,3 milhão de pessoas no trimestre e menos 1,1 milhão de pessoas no ano.Por outro lado, a população ocupada, 102,3 milhões de pessoas, foi recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 1,8% (mais 1,8 milhão) no trimestre e 2,4% (mais 2,4 milhões) no ano.O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) repetiu o recorde ocorrido no trimestre encerrado em novembro de 2024: 58,8%, subindo nas duas comparações: 0,9 p.p. no trimestre (57,8%) e 1,0 p.p. (57,8%) no ano.Rendimento também bate recordeO rendimento real das pessoas ocupadas no Brasil entre abril e junho O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.477) foi recorde, crescendo nas duas comparações: 1,1% no trimestre e 3,3% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 351,2 bilhões) foi recorde, crescendo em ambas as comparações: 2,9% (mais R$ 9,9 bilhões) no trimestre e 5,9% (mais R$ 19,7 bilhões) no ano.

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A taxa composta de subutilização (14,4%) foi a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -1,5 p.p. frente ao trimestre anterior (15,9%) e – 2,0 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (16,4%). A população subutilizada (16,5 milhões) caiu nas duas comparações: -9,2% (menos 1,7 milhão) no trimestre e -11,7% (menos 2,2 milhões) no ano.A população subocupada por insuficiência de horas foi de 4,6 milhões no mesmo período e ficou estável no trimestre, caindo 8,3% (menos 415 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (65,5 milhões) manteve estabilidade nas duas comparações.A população desalentada (2,8 milhões) caiu 13,7% (436 mil pessoas a menos) no trimestre e caiu 14,0% (menos 449 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,5%) caiu 0,4 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.Termômetro da informalidade O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões) foi recorde e cresceu nas duas comparações: 1,7% (mais 426 mil pessoas) no trimestre e 3,1% (mais 767 mil) no ano.A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,7 milhões de trabalhadores informais) contra 38,0 % (ou 38,2 milhões) no trimestre encerrado em março de 2025 e 38,7 % (ou 38,6 milhões) no trimestre encerrado em junho de 2024.

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