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Um mês marcado por tragédiasAlém do ritmo arrastado, agosto também carrega uma bagagem histórica densa. Ao longo dos séculos, muitos acontecimentos trágicos e marcantes aconteceram neste mês dentro de 31 dias. A resposta envolve lendas antigas, decisões políticas do Império Romano, registros trágicos da história e interpretações espirituais. No Brasil, os registros também são expressivos: o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954; a renúncia de Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961; e o acidente de carro que matou Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976. Três episódios dramáticos, todos no mesmo mês, envolvendo presidentes da República.Além disso, também encontra respaldo em uma série de eventos históricos trágicos que ocorreram no mês, como o lançamento da bomba atômica em Hiroshima, a construção do Muro de Berlim e a morte de Marilyn Monroe.
Olho grego é usado para evitar más energias
| Foto: Freepik
A origem da superstiçãoA crença de que agosto é um mês de mau agouro remonta aos tempos das grandes navegações portuguesas, no século XVI. Era nesse período que as caravelas deixavam os portos em direção ao desconhecido, levando consigo pais, filhos e maridos.Para as mulheres, isso significava abrir mão da lua de mel e, em muitos casos, enfrentar o luto. Elas viam os navios partirem com todos os homens em agosto, período dedicado às conquistas territoriais. Com isso, muitas ficavam sem marido ou até mesmo viúvas inesperadamente.”O mês de agosto também está associado a mortes e maldições porque, ao longo da história da humanidade, existe uma repetição de fatos trágicos, como as guerras mundiais, a bomba atômica de Hiroshima e vários massacres”, relembra a sensitiva, em entrevista ao UOL.Com o tempo, a expressão “casar em agosto traz desgosto” foi encurtada e passou a resumir o mês inteiro. O ditado resistiu aos séculos e, ainda hoje, influencia decisões, medos e posturas.O mês do cachorro loucoPor aqui, agosto também é conhecido como o “mês do cachorro louco”. A expressão tem uma base curiosa. Segundo Márcia Fernandes, a crença está relacionada ao aumento de cadelas no cio durante o mês, por conta das condições climáticas, o que leva a um crescimento nos casos de raiva e brigas entre cães.“Devido a esses acontecimentos, muitas pessoas acreditam que agosto tem uma energia pesada, densa e negativa. Porém, não precisa ser bem assim”, afirma Márcia.Embora hoje existam campanhas de vacinação e controle animal, o apelido permaneceu, alimentando ainda mais o imaginário coletivo em torno do mês.
Cachorro sendo vacinado para se prevenir da raiva
| Foto: Reprodução | Canva
Leão, sol e renascimentoNa contramão da superstição, a astrologia oferece uma perspectiva mais otimista sobre agosto. O mês marca a passagem do Sol pelo signo de Leão, símbolo de amor, coragem e expressão pessoal. Regido pelo astro rei, Leão representa o coração do zodíaco, ligado diretamente ao chacra cardíaco.Na trilogia do fogo, que envolve os signos de Áries, Leão e Sagitário, Leão é a chama. Além disso, o Sol tem a ver com nosso chacra cardíaco, rege o nosso coração.No hemisfério sul, agosto ainda está no inverno, estação de recolhimento, introspecção e preparação para a primavera. É tempo de desapegar do que não serve mais, rever caminhos e se abrir para o novo. No hemisfério norte, agosto é verão, período de colheita e celebração dos frutos plantados ao longo do ano.Entre memes, superstições e presságios históricos, o oitavo mês do ano carrega uma fama pesada e, para alguns, até sombria. Mas será que essa reputação faz sentido? E por que, entre todos os meses, agosto parece não ter fim?