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“Imagine a economia do Brasil encolhendo com cerca de 120 mil empregos a menos e o real despencando, isso vai tornar, sem sombra de dúvidas, o salário em dólar e em euro para os atletas nacionais nos deixarem”, comentou o advogado à CNN Brasil.Carvalho comenta que, se houver uma política de reciprocidade brasileira sobre as taxas, times e torcedores podem pagar a conta.“Equipamentos esportivos importantes para os clubes vão ficar mais caros e com a política da reciprocidade, é certo que isso vai afetar os clubes brasileiros que vivem da utilização destes equipamentos, seja interno ou seja em vendas de camisas ou outros acessórios. Ou seja, o tarifaço acaba sacudindo o futebol por tabela”, comentou em caso de possíveis importações do mercado americano.Baixo riscoSegundo dados da Ápice, a Associação pela Indústria e Comércio Esportivo, que é formada por empresas nacionais e internacionais do setor, o setor faturou R$5,6 milhões no Brasil com a venda de peças de vestuário, calçados, acessórios e meias.Porém, o diretor executivo da instituição, Renato Jardim, explicou que o Brasil não exporta manufaturados esportivos para os EUA e que, além do mercado nacional, os itens brasileiros são exportados para países da América do Sul.Os produtos esportivos importados que chegam ao Brasil tem a Ásia como destino, portanto, não serão afetados diretamente pelo tarifaço.Trump assina decreto do tarifaçoO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, nesta quarta-feira, 30, o decreto que estabelece a sobretaxa de 50% em produtos brasileiros exportados para o país. A medida, que passa a valer a partir de 6 de agosto, é apontada como uma reação ao Judiciário brasileiro.”A medida visa responder às ações do governo brasileiro que, segundo o comunicado, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos dos EUA, a política externa e a economia do país”, diz trecho do documento publicado pela Casa Branca.