O Brasil deu um passo importante em sua transição energética com a inauguração da maior termelétrica da América Latina, a GNA II, localizada no Porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro. A cerimônia oficial ocorreu em 28 de julho de 2025 e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, autoridades federais e investidores estrangeiros.
Investimento bilionário e capacidade recorde
O projeto recebeu R$ 7 bilhões em investimentos, cerca de US$ 1,33 bilhão, consolidando-se como um dos maiores empreendimentos do setor energético no país. Com capacidade instalada de 3 gigawatts, a usina é capaz de abastecer até 8 milhões de residências, tornando-se um pilar estratégico para garantir a segurança energética nacional.
Eficiência e sustentabilidade na operação
A GNA II utiliza um sistema de ciclo combinado de alta eficiência, que reduz o consumo de combustível e as emissões de carbono. Além disso, a usina foi projetada para operar com até 50% de hidrogênio como substituto do gás natural, alinhando-se às metas globais de descarbonização e sustentabilidade.
Integração ao PAC e apoio internacional
A construção da usina foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como uma iniciativa estratégica para o futuro energético do Brasil. Durante a cerimônia, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o projeto só foi possível graças à participação de investidores estrangeiros e ao empenho do governo em promover segurança energética e desenvolvimento sustentável.
Declarações do presidente Lula
Em seu discurso, Lula afirmou que o Brasil tem potencial para se tornar uma potência global na transição energética, ressaltando que o país possui condições privilegiadas para liderar iniciativas voltadas à energia limpa e sustentável.
Próximos passos e COP30
O governo também anunciou que, para facilitar a participação internacional em eventos estratégicos como a COP30, o Brasil implementou o visto eletrônico para delegações estrangeiras. A expectativa é que a GNA II se torne um exemplo de projeto inovador na matriz energética brasileira, contribuindo para o cumprimento das metas climáticas do país.
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