As plataformas de petróleo são estruturas gigantes localizadas no meio do oceano, projetadas para extrair e processar petróleo e gás natural presentes em formações rochosas abaixo do leito marinho. Elas podem ser fixas, sustentadas por enormes pernas de aço ou concreto, ou flutuantes, operando em águas rasas ou ultraprofundas — algumas, em profundidades superiores a 2.700 metros.
Essas instalações são verdadeiras cidades no mar, autossuficientes em energia e abastecimento de água, e funcionam 24 horas por dia. Os trabalhadores atuam em longas jornadas, normalmente em turnos de 12 horas, seguindo escalas que podem ser de 14 ou 21 dias embarcados, alternados por períodos de descanso em terra.
Além da complexidade operacional, a construção de uma plataforma pode levar anos, envolvendo centenas de engenheiros, técnicos e operários. Projetos modernos precisam atender a exigências de sustentabilidade, com menor consumo de água, geração de energia limpa e redução do impacto ambiental.
Após décadas de operação, chega o momento da desativação. Nesse processo, a estrutura é cuidadosamente desmontada e reciclada, evitando riscos ambientais. Em alguns casos, as plataformas desativadas ganham um novo destino: são afundadas para formar recifes artificiais, criando habitats marinhos que favorecem a biodiversidade e a pesca local — prática conhecida como rigs to reefs.
Com essa abordagem, o ciclo das plataformas de petróleo se encerra de forma sustentável, combinando a produção de energia com a preservação ambiental.
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