
“Preservação ou degradação: Você é o responsável”. Essa é a reflexão que a “Trilha da Vida” propõe aos visitantes do Museu de Geociências do Câmpus de Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Aberta ao público nas tardes de sexta, a exposição convida a todos para um momento de imersão e sensibilização sobre o meio ambiente.
Como explica a coordenadora do Museu, Ana Maria Charnei, o espaço foi montado para surpreender o público retirando-o do contexto habitual. “Os participantes vão fazer a trilha descalços, com olhos vendados e com fones de ouvido para que eles consigam perceber as coisas que acontecem ao seu redor. A gente vai conduzindo eles, que vão poder tocar em algumas coisas, para tentarem entender o que elas são, o que significam, para ir fazendo essa reflexão”, comenta.
Segundo ela, o objetivo é provocar as pessoas a pensarem sobre a responsabilidade de cada um em relação ao futuro. “É trabalhar com esse caminho que o ser humano pode percorrer. Ele precisa realmente depredar para conseguir o desenvolvimento, para conseguir o progresso, ou ele pode conciliar as suas ações?”, questiona.
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No final, os visitantes são convidados a escrever anonimamente sobre a experiência que tiveram, tendo os relatos colocados em um mural no museu. Alunos e professores de Engenharia Ambiental da Unicentro e do Colégio Florestal de Irati puderam vivenciar a exposição em primeira mão.
“Foi muito bacana. Achei bem imersivo lá dentro e foi interessante ver depois por onde eu passei”, relata Bruna Kutianski, estudante do Colégio Florestal. “Faz a gente pensar bastante na natureza, na conservação, em como tem que zelar pelas coisas para sempre ter”, complementa João Marcos Kuchla, também do Florestal.
A exposição é realizada como uma ação de extensão do Museu de Geociências e tem como parceiros o Colégio Florestal, o Laboratório de Solos Florestais do Câmpus de Irati e acadêmicos do curso de Engenharia Florestal.
Ana Charnei lembra ainda que o formato da “Trilha da vida” resgata uma proposta anterior da professora Michiko Nakai de Araújo, docente aposentada da Unicentro. Além disso, ela destaca que a exibição tem também um caráter especial por ser a última antes da mudança da já icônica “casinha de madeira” do câmpus. “Nós tivemos um projeto aprovado de um centro de estudos e de exposições de biodiversidade que será construído justamente nesse espaço. Então a ‘casinha’ vai ser realocada e essa exposição vai ser para fechar com chave de ouro”, enfatiza a coordenadora.
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Agendamento
É possível agendar gratuitamente visitas individuais ou em pequenos grupos pelo telefone (42) 3421-3085 ou pelo perfil no Instagram do Museu. Em um primeiro momento, elas acontecem somente nas tardes de sexta-feira, no entanto isso pode ser reavaliado pela coordenação. “Se a demanda for muito grande, podemos estudar abrir mais vezes na semana. O objetivo, mais para frente, é que a gente também consiga atender o público à noite, para receber os nossos próprios alunos e as pessoas que trabalham durante o dia e não conseguem vir”, pontua Ana.
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