A campanha de combate à violência contra a mulher, conhecida por “Agosto Lilás”, ganha mais um forte argumento para inspirar adesão, por coincidir com o aniversário da Lei Maria da Penha.Na quinta-feira, completam-se 19 anos da promulgação, servindo as diretrizes para articular coletivos de brasileiras e mulheres, individualmente, no sentido de denunciar hostilidades.Para marcar a data, o Ministério das Mulheres e diversos outros órgãos públicos desencadearam a Operação “Shamar”, palavra em hebraico para referir ações de cuidar, guardar, proteger, vigiar e zelar, entre outras.O trabalho, envolvendo 50 mil agentes públicos, distribuídos em 2 mil municípios, visa atender quem está sob ameaça, com o cumprimento de medidas protetivas de urgência e mandados de prisão contra agressores.Espera-se conter feminicídios, revelando a estatística não apenas a insistência dos homens em cometer crimes, como também o registro de absurdos como o massacre recente de uma vítima no elevador.Os 61 socos no rosto de quem estava acuada no chão da cabine implica pensar na “banalização do mal” destas ocorrências, cabendo investigar causas de sentirem-se os bandidos autorizados a cometer atrocidades.A contenção da criminalidade de gênero resulta no investimento em vigilância e punição, ao encaminharem-se denúncias pelo Ligue 180, acionando policiais próximos ao local do chamado.A força-tarefa vai desenvolver, até o dia 4 de setembro, atividades educativas buscando ajudar, pelo método da informação qualificada, a alertar diferentes públicos sobre a importância do convívio pacífico.O Estado brasileiro vem ampliando opções para inibir impulsos destrutivos, ao gerarem ódio, em vez de amor, sugerindo descontrole do instinto de morte por ciúmes e efeitos do final de um relacionamento.
Bandidos de gênero
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