Será enterrado no fim da manhã desta segunda-feira (4) o corpo do policial penal Euler Rocha Pereira. O agente de 42 anos foi morto a tiros por um preso que estava sob escolta em um hospital da capital mineira, na madrugada desse domingo (3).
As despedidas de Pereira começaram com um cortejo que saiu do Presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, rumo ao Cemitério Senhora da Piedade, na mesma cidade. O velório acontece no local, assim como o sepultamento, previsto para às 11h.
Entenda o caso
Na madrugada de domingo (3), o policial penal Euler Pereira Rocha, de 42 anos, foi morto a tiros por um detento de alta periculosidade dentro do Hospital Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O preso estava internado desde 27 de julho e, durante um momento de descuido na escolta, entrou em luta corporal com o agente, tomou sua arma e atirou duas vezes.
Após o crime, o detento vestiu a farda da vítima, roubou sua bolsa e tentou escapar se passando por policial. Ele chegou a enganar uma funcionária do hospital e solicitou um carro de aplicativo para fugir. A Polícia Militar, acionada logo depois, conseguiu interceptar o veículo e capturar o criminoso, que foi levado ao Hospital João XXIII com um ferimento na testa.
Imagens de segurança mostraram o autor, de 24 anos, deixando o hospital com o uniforme da vítima. O caso gerou forte repercussão entre os policiais penais. O sindicato da categoria denunciou a falta de estrutura e segurança nas escoltas hospitalares e cobrou providências da Secretaria de Justiça de Minas Gerais.
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A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) se solidarizou com a morte do servidor e informou que “instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente o episódio”.
O hospital lamentou o ocorrido e reforçou que adotou os protocolos padrões assim que os funcionários souberam do ocorrido.
“Tão logo a situação foi identificada, a equipe assistencial acionou o protocolo de emergência com Código Azul, prestando imediato atendimento e todos os esforços de reanimação à vítima. Paralelamente, as forças de segurança foram acionadas, e a instituição colaborou integralmente com os órgãos competentes. Desde o ocorrido, a equipe multiprofissional da unidade está prestando acolhimento e suporte emocional aos colaboradores envolvidos direta ou indiretamente na ocorrência. O Hospital Luxemburgo lamenta profundamente o falecimento do agente penal e se solidariza com seus familiares, colegas e amigos. A unidade reforça que permanece colaborando com as autoridades competentes para contribuir com as investigações em curso”, diz comunicado da instituição.
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