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A Polícia Federal diz que, a partir do material genético, são produzidos os perfis genéticos dos doadores, os quais serão comparados com perfis de pessoas com identidade desconhecida, principalmente as internadas em instituições de saúde ou assistência social, ou ainda com perfis obtidos em restos mortais não identificados.A ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com com laboratórios de genética forense, delegacias especializadas e autoridades centrais estaduais.“Nesses dez dias, realizaremos um mutirão com os institutos de perícia. Estaremos de portas abertas para acolher os familiares com segurança, cuidado e respeito”, diz a diretora do Sistema Único de Segurança Pública, Isabel Figueiredo, que reforçou que a coleta de DNA é feita de forma contínua, mas ganha reforço com a campanha nacional.Como doar DNAA coleta é recomendada para familiares de primeiro grau — pais, mães, filhos e irmãos — e pode ser feita de duas formas: com um cotonete passado na parte interna da bochecha ou com uma gota de sangue retirada do dedo. Itens pessoais da pessoa desaparecida, como escova de dentes ou dente de leite, também podem ajudar na identificação.É necessário apresentar um documento de identidade e os dados do boletim de ocorrência do desaparecimento (número, unidade federativa e delegacia). Familiares que residem em locais diferentes podem doar separadamente, desde que informem no momento da coleta para o correto registro. Quem já doou DNA em edições anteriores não precisa repetir o processo.O DNA será usado exclusivamente para localizar e identificar pessoas desaparecidas. Caso haja identificação, será emitido um laudo oficial, enviado à delegacia responsável pelo caso, que entrará em contato diretamente com a família.