Dono de choperia em Ceilândia é investigado por ‘gato’ de energia de R$ 112 mil; gerente foi preso


Dono de choperia em Ceilândia é investigado por ‘gato’ de R$ 112 mil
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta quarta-feira (6), o gerente de uma choperia em Ceilândia suspeito de furto de energia. Segundo a investigação, o local funcionava com uma ligação clandestina, o que causou um prejuízo estimado em R$ 112 mil à Neoenergia, em oito meses.
De acordo com a 15ª Delegacia de Polícia, o dono da choperia já havia sido notificado por fraude no medidor de energia em dezembro de 2024.
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Na época, a concessionária de energia denunciou o estabeleicimento após constatar irregularidades no consumo elétrico. A conta de luz da choperia era de cerca de R$ 3 mil por mês, quando o valor real deveria ser de aproximadamente R$ 15 mil.
Após a Neoenergia substituir o medidor, o proprietário pediu o desligamento da luz da loja — o que normalmente ocorre em casos de mudança de local ou encerramento das atividades. Mesmo assim, o local continuou funcionando normalmente, o que chamou a atenção dos investigadores.
Ligação irregular
Choperia em Ceilândia é investigada por ‘gato’ de R$ 112 mil.
PCDF/Divulgação
Na segunda-feira (4), técnicos da Neoenergia voltaram ao endereço e perceberam que a choperia estava com energia, mesmo sem vínculo regular com a rede. A luz foi cortada fisicamente, e o medidor, retirado.
Uma hora depois, o restaurante voltou a funcionar. Na manhã seguinte, policiais civis e técnicos da Neoenergia fizeram uma nova vistoria e encontraram um “gato”.
Durante a inspeção, o gerente, de 33 anos, admitiu que o gato foi feita a mando do proprietário. Ele foi preso em flagrante e levado à delegacia. O homem deve passar por audiência de custódia.
O dono da choperia, de 59 anos, não foi localizado, mas foi indiciado e vai responder pelo crime. De acordo com a Polícia Civil, o empresário é investigado também por outro caso de furto de energia em um restaurante em Vicente Pires.
A pena para furto qualificado de energia é de 2 a 8 anos de prisão, além de multa.
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