A dificuldade do acesso ao canabidiol no SUS, conforme lei aprovada na Alesc, e a violência contra a mulher em Santa Catarina ganharam destaque na sessão de terça-feira (5) da Assembleia Legislativa, realizada em Mafra.
“Aprovamos na Casa, o governo sancionou, foi publicado, se fez o decreto de regulamentação, mas nós temos o entendimento de que a regulamentação tem dificultado o acesso ao medicamento”, informou Padre Pedro Baldissera (PT).
O deputado destacou a produção local de canabidiol e comparou o preço do medicamento importado, hoje em torno de R$ 2 mil, com o produzido em Santa Catarina, com custo em torno de R$ 430.
“A Associação Santa Cannabis, de São José, tem capacidade de triplicar a produção, teríamos o canabidiol no SUS por um preço ainda menor. Uma multidão depende deste medicamento e a grande maioria não tem condição de pagar R$ 2 mil, é preciso que o estado possibilite o acesso ao medicamento”, cobrou Padre Pedro.
Paulinha (Podemos) apoiou a reivindicação do colega e ponderou o tamanho do mercado da cannabis medicinal.
“Os medicamentos à base de cannabis, tão logo haja a regularização pela Anvisa, serão um grande mercado, mais rentável que o fumo, e será trazido para o país, muito mais rentável”, insistiu Paulinha
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