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Sobre os desafios de adaptar obras entre diferentes linguagens artísticas, o cineasta destacou a complexidade do processo:“Nosso trabalho é fazer essa mágica: criar histórias dentro da história e traduzir isso para outras linguagens, com todos os desafios que isso apresenta. Do teatro para a tela, da tela para o palco e do palco para os cinemas.”, pontua.Torto Arado volta aos palcos de SalvadorAinda em entrevista, Elísio também comentou sobre a direção da peça Torto Arado, que após uma temporada de sucesso, volta para Salvador em nova temporada na sexta-feira, 9, no Teatro Sesc do Comércio, e segue em cartaz até o dia 17 de agosto.Segundo ele, o espetáculo parte do livro de Itamar Vieira Júnior, best-seller nacional, e traz uma representação potente da Bahia:“Torto Arado começa de uma forma muito bonita, a partir de um livro do Itamar Vieira Júnior, que se tornou um best-seller nacional, de um autor baiano falando sobre uma Bahia que raramente é retratada nas narrativas”, destaca.O diretor também chamou atenção para o fato de que toda a produção do espetáculo foi realizada por artistas conterrâneos:”Tudo foi feito com elenco baiano, com diretor musical, compositor baiano, com coreógrafo baiano… E tudo isso imprime em cena essa vontade e esse desejo de mostrar uma Bahia que tem outra cor”, revela.Estudantes convidados para sessão especialAo final do bate-papo, Elísio falou sobre a sessão gratuita que marcará a reestreia da peça:“A estreia acontece em uma sessão especial para convidados de instituições de ensino, culturais e sociais. […] Para nós, é uma missão importante, já que Torto Arado faz parte do universo literário ao qual os estudantes estão tendo acesso. É um prazer compartilhar esse momento e trocar experiências por meio do espetáculo”, conclui.