Pix gera economia bilionária ao Brasil desde 2020

Utilizar o Pix gerou uma economia de R$ 106,7 bilhões desde 2020, tanto para empresas, quanto para consumidores, de acordo com um levantamento do Movimento Brasil Competitivo, MBC, que foi publicado nesta quinta-feira, 07.Existem diversas vantagens nas transações via Pix, as principais certamente são a velocidade que ela acontece, e ela ser gratuita. Para o cálculo ser feito, foi considerado a diferença do valor desembolsado quando comparado com a substituição da Transferência Eletrônica Disponível, as TEDs e o aumento do pagamento de pessoas físicas para empresas via Pix, ao invés do uso do cartão de débito.O estudo analisou as transações realizadas entre o lançamento da modalidade, em outubro de 2020, até junho deste ano.“O efeito é duplo: por um lado, há menos TEDs sendo feitas; por outro, mais pessoas estão pagando empresas com Pix em vez de débito. Ambos os movimentos representam redução de custo real para o sistema”, explica Rodolpho Tobler, economista do MBC responsável pelo estudo.

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Somente no primeiro semestre deste ano, o Pix gerou uma economia de R$ 18,9 bilhões, de acordo com o levantamento. Levando em conta o ritmo de adesão à ferramenta, é projetada uma economia anual de R$ 40,1 bilhões até 2030.“A adoção do Pix representou uma mudança estrutural no sistema financeiro. É uma solução de política pública que reduziu custos, ampliou a eficiência e melhorou o ambiente de negócios no Brasil”, afirma Tatiana Ribeiro, mestre em gestão e políticas públicas e diretora-executiva do MBC.Vale lembrar que o Pix ultrapassou o dinheiro físico como forma de pagamento mais utilizada no dia a dia do brasileiro, de acordo com o Banco Central, autarquia responsável pelo desenvolvimento e operação da ferramenta.

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