A Liga de basquete feminina dos Estados Unidos, conhecida como WNBA, está enfrentando nas últimas semanas uma “epidemia” de vibradores lançados em quadra durante jogos. Quatro incidentes similares ocorreram desde o final de julho, o que tem revoltado as jogadoras.
Ao mesmo tempo, os vibradores atirados em quadra estão sendo ridicularizados nas redes sociais e podem estar ligados a uma criptomoeda, segundo a mídia americana. Até Donald Trump Jr., filho do presidente dos EUA, já compartilhou sobre o assunto.
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Até o momento, dois vibradores foram jogados em jogos em Atlanta nos dias 29 de julho e 7 de agosto, um em Chicago, no dia 1º, e outro quatro dias depois em Los Angeles, no dia 5. Os jogos são paralisados em incidentes assim.
Dois homens foram presos, um na Geórgia e outro em Phoenix, acusados de atirar vibradores em quadra. No entanto, os suspeitos foram acusados “contravenções”, que não tratados como crimes, como conduta desordeira, invasão criminal, indecência pública e indecência pública.
A WNBA não se pronunciou publicamente sobre os vibradores lançados em quadra, porém afirmou em comunicado no sábado que qualquer pessoa que jogue um objeto em quadra será retirada do local imediatamente e será sujeita a ações legais.
“A segurança e o bem-estar de todos em nossas arenas são prioridade máxima para a nossa liga. Objetos de qualquer tipo arremessados para a quadra ou para a área de assentos podem representar um risco à segurança de jogadores, árbitros e torcedores”, disse a liga, sem mencionar o termo “vibradores”.
Criptomoeda
Os vibradores começaram a ser atirados em quadra um dia após o lançamento de uma criptomoeda chamada “Green Dildo” (“vibrador verde”, em português), segundo a mídia americana.
Um porta-voz do grupo por trás da Green Dildo Coin assumiu a autoria das ações em entrevista ao jornal “USA Today”. Já o periódico “The Athletic” afirmou que palestrantes em um encontro de investidores de criptomoedas que a publicação acompanhava comemoraram quando um brinquedo sexual foi lançado em um jogo do Los Angeles Sparks na terça-feira (5).
A moeda virtual Green Dildo é tratada como uma “memecoin”, nome dado a criptomoedas surgidas a partir de memes ou piadas que viralizam na internet, e geralmente têm nomes que evocam o meme. A mais famosa delas é a “Doge Coin”, criada com o rosto de um cachorro da raça Shiba Inu.
Essas “memecoins” geralmente não têm valor real, mas, como qualquer criptomoeda, seus criadores buscam quem a compre, então buscam engajamento e viralização para chamar atenção à moeda.
Como a polêmica afeta as jogadoras?
À medida que os distúrbios se acumulam, as jogadoras em quadra ficam cada vez mais frustradas.
“Todos estão tentando garantir que a WNBA não seja motivo de piada e que seja levada a sério, e aí isso acontece”, disse Cunningham em seu podcast depois de quase ter sido atingida por um dos brinquedos sexuais na terça-feira. “Eu fico pensando: ‘Como é que vamos ser levadas a sério?’”
Nenhuma outra liga profissional de esportes enfrentou distúrbios com brinquedos sexuais como este. Isso iniciou uma conversa online sobre a escolha dos autores em jogá-los durante jogos de uma liga feminina e de uma liga com muitas jogadoras lésbicas e queer.
“Isso acontece há séculos, a sexualização das mulheres. Esta é a versão mais recente disso. Não é engraçado. Não deveria ser motivo de piada”, disse a técnica do Minnesota Lynx, Cheryl Reeve, na quinta-feira. “A sexualização das mulheres é usada para oprimir as mulheres, e isso não é diferente.”
Apesar do comportamento criminoso que tem levado a prisões, pelo menos um mercado de previsões baseado em criptomoedas oferece apostas essencialmente permitindo que os usuários apostem se brinquedos sexuais serão jogados em futuros jogos da WNBA.
Jogadoras também têm se manifestado nas redes sociais, expressando preocupação com os protocolos de segurança das arenas.
A ala do Liberty, Isabelle Harrison, publicou no X na semana passada: “SEGURANÇA DA ARENA?! Alô??! Por favor, façam melhor. Não é engraçado. Nunca foi engraçado. Jogar QUALQUER COISA na quadra é muito perigoso.”
Ao mesmo tempo, os vibradores atirados em quadra estão sendo ridicularizados nas redes sociais e podem estar ligados a uma criptomoeda, segundo a mídia americana. Até Donald Trump Jr., filho do presidente dos EUA, já compartilhou sobre o assunto.
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Até o momento, dois vibradores foram jogados em jogos em Atlanta nos dias 29 de julho e 7 de agosto, um em Chicago, no dia 1º, e outro quatro dias depois em Los Angeles, no dia 5. Os jogos são paralisados em incidentes assim.
Dois homens foram presos, um na Geórgia e outro em Phoenix, acusados de atirar vibradores em quadra. No entanto, os suspeitos foram acusados “contravenções”, que não tratados como crimes, como conduta desordeira, invasão criminal, indecência pública e indecência pública.
A WNBA não se pronunciou publicamente sobre os vibradores lançados em quadra, porém afirmou em comunicado no sábado que qualquer pessoa que jogue um objeto em quadra será retirada do local imediatamente e será sujeita a ações legais.
“A segurança e o bem-estar de todos em nossas arenas são prioridade máxima para a nossa liga. Objetos de qualquer tipo arremessados para a quadra ou para a área de assentos podem representar um risco à segurança de jogadores, árbitros e torcedores”, disse a liga, sem mencionar o termo “vibradores”.
Criptomoeda
Os vibradores começaram a ser atirados em quadra um dia após o lançamento de uma criptomoeda chamada “Green Dildo” (“vibrador verde”, em português), segundo a mídia americana.
Um porta-voz do grupo por trás da Green Dildo Coin assumiu a autoria das ações em entrevista ao jornal “USA Today”. Já o periódico “The Athletic” afirmou que palestrantes em um encontro de investidores de criptomoedas que a publicação acompanhava comemoraram quando um brinquedo sexual foi lançado em um jogo do Los Angeles Sparks na terça-feira (5).
A moeda virtual Green Dildo é tratada como uma “memecoin”, nome dado a criptomoedas surgidas a partir de memes ou piadas que viralizam na internet, e geralmente têm nomes que evocam o meme. A mais famosa delas é a “Doge Coin”, criada com o rosto de um cachorro da raça Shiba Inu.
Essas “memecoins” geralmente não têm valor real, mas, como qualquer criptomoeda, seus criadores buscam quem a compre, então buscam engajamento e viralização para chamar atenção à moeda.
Como a polêmica afeta as jogadoras?
À medida que os distúrbios se acumulam, as jogadoras em quadra ficam cada vez mais frustradas.
“Todos estão tentando garantir que a WNBA não seja motivo de piada e que seja levada a sério, e aí isso acontece”, disse Cunningham em seu podcast depois de quase ter sido atingida por um dos brinquedos sexuais na terça-feira. “Eu fico pensando: ‘Como é que vamos ser levadas a sério?’”
Nenhuma outra liga profissional de esportes enfrentou distúrbios com brinquedos sexuais como este. Isso iniciou uma conversa online sobre a escolha dos autores em jogá-los durante jogos de uma liga feminina e de uma liga com muitas jogadoras lésbicas e queer.
“Isso acontece há séculos, a sexualização das mulheres. Esta é a versão mais recente disso. Não é engraçado. Não deveria ser motivo de piada”, disse a técnica do Minnesota Lynx, Cheryl Reeve, na quinta-feira. “A sexualização das mulheres é usada para oprimir as mulheres, e isso não é diferente.”
Apesar do comportamento criminoso que tem levado a prisões, pelo menos um mercado de previsões baseado em criptomoedas oferece apostas essencialmente permitindo que os usuários apostem se brinquedos sexuais serão jogados em futuros jogos da WNBA.
Jogadoras também têm se manifestado nas redes sociais, expressando preocupação com os protocolos de segurança das arenas.
A ala do Liberty, Isabelle Harrison, publicou no X na semana passada: “SEGURANÇA DA ARENA?! Alô??! Por favor, façam melhor. Não é engraçado. Nunca foi engraçado. Jogar QUALQUER COISA na quadra é muito perigoso.”