Empresa aérea deixará de atender 13 cidades no Brasil

A empresa de tráfego aéreo Azul anunciou que vai encerrar suas operações em 13 cidades brasileiras, além de cortar 53 rotas menos rentáveis, que estariam com margem de 17% abaixo do restante da empresa. As informações foram divulgadas no início deste mês de agosto por meio de uma apresentação institucional da empresa.Esta movimentação compõe o plano de reestruturação da empresa que está se recompondo judicialmente nos Estados Unidos desde maio. É esperado que a empresa finalize o processo nos Estados Unidos, nomeado de Chapter 11, entre dezembro de 2025 ou fevereiro de 2026.Apesar de divulgar quantas cidades deixarão de ser atendidas pela Azul, a empresa não apresentou quais cidades são essas. Porém foi informado que o foco é concentrar as atividades em seus principais hubs, Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife, dependendo menos das conexões.

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As mudanças estão incluídas no pacote de reestruturação da empresa que inclui a redução de destinos por cidade e também da operação sazonal, com a saída de Paris no inverno e novos voos para Orlando. As decolagens diárias decaíram de 931 para 836, representando uma redução de 10%.Somado a isso, a empresa apresentou uma redução de 35% em sua futura frota, que acarretará em uma redução de novos mercados e uma malha mais simplificada .

Azul linhas aéres vai deixar de atenderr 13 cidades no Brasil

|  Foto: Divulgação | Azul

Para melhorar suas receitas, a Azul vai focar em estratégias comerciais baseadas em tarifas médias mais altas, com receitas unitárias mais elevadas e uma mudança nas reservas e no perfil dos clientes, sem dar detalhes.Segundo a apresentação, a empresa busca ocupação média de 83% em seus voos, que hoje é de 80% e 82%, visando assim um aumento em “receitas auxiliares” por passageiros, com cobrança de bagagens e marcação de assento, por exemplo.Ainda no documento, a Azul menciona uma“mudança no produto a bordo”, com a substituição de refeições por boxes para café da manhã e lanches.Entenda essa reestruturação judicial da AzulA Azul entrou em processo de recuperação judicial em maio deste ano, tal medida foi protocolada em Nova York nos Estados Unidos, sob o Capítulo 11 (Chapter 11) da Lei de Falências dos EUA, sistema que protege empresas estrangeiras contra ações judiciais de credores no país enquanto organizam suas finanças em seus respectivos territórios de origem.De acordo com a empresa, a reestruturação previa US$ 1,6 bilhão em financiamento e até US$ 950 milhões em novos aportes de capital. No momento, a empresa disse que a recuperação judicial eliminaria mais de US$ 2 bilhões em dívidas.Outras empresas brasileiras já recorreram a essa ferramenta para reestruturar suas dívidas, como Latam, em maio de 2020, e a Gol, no início de 2024.

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