Despesas de ex-presidentes somaram mais de R$ 3 mi no 1º semestre

Apesar de não terem acesso a salário ou pensão vitalícia desde a Constituição de 1988, ex-presidentes do Brasil têm o direito a dois veículos e a uma equipe de suporte, que inclui: 4 servidores para segurança e apoio pessoal; 2 motoristas e 2 assessores em cargos de comissão.

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No primeiro semestre deste ano, os gastos com os benefícios somaram R$ 3,65 milhões. Entre 2021 e 2024, estas despesas superaram R$ 31,7 milhões – neste caso, também foram incluídas as despesas do agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o período de 2021 e 2022. As informações são do G1.Os benefícios correspondem a auxílios financeiros do Estado para arcar com diárias, viagens, auxílio-moradia, segurança e serviços de telecomunicações dos assessores e servidores. Na prática, os servidores que compõem a equipe são vinculados à Presidência da República. Há ainda recursos empenhados para a manutenção de veículos.A lei que regula os benefícios, de 1986, não estipula um teto para as despesas, mas os gastos devem respeitar os critérios estabelecidos pela Lei de Responsabilização Fiscal, que estipula que o gasto total com pessoal não pode ultrapassar 50% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União.Veja as despesas de cada ex-presidente no primeiro semestre de 2025:Jair Bolsonaro – R$ 521.073Michel Temer – R$ 554.414,56Dilma Rousseff – R$ 862.499,38Fernando Henrique Cardoso – R$ 368.853,05Fernando Collor de Mello – R$ 931.590,85José Sarney – R$ 410.454,73

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