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No vídeo, Toby Sumpter, outro pastor associado também a uma igreja evangélica, afirma entender o voto em família, capitaneado pelo homem mantenedor, como ideal. “Normalmente, eu seria o único a votar, mas votaria depois de discutir o assunto com minha família”, afirmou.O material reproduz uma reportagem do canal de notícias americano CNN que tem o teólogo evangélico conservador Doug Wilson como entrevistado principal. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.Outra mulher associada ao mesmo movimento afirma no vídeo que é submissa ao marido e, portanto, apoia que ele seja o responsável pelo voto da família.
FULL CNN segment on Doug Wilson’s “Crusade for Christian Domination in the Age of Trump” pic.twitter.com/JCsjlyqi1e— Canon Press (@canonpress) August 7, 2025O pastor Doug Wilson, que também é cofundador da Comunhão das Igrejas Evangélicas Reformadas (CREC, na sigla em inglês), já disse várias vezes não acreditar que as mulheres devam ocupar cargos de liderança nas Forças Armadas ou ser capazes de estar em funções de combate de alto nível.Durante a entrevista, Wilson responde que não aceita mulheres para cargos de liderança ou gestão dentro de sua igreja porque, segundo ele, “a bíblia diz assim”.Em 2024, o pastor teve sua participação no evento brasileiro Consciência Cristã cancelada após cobranças públicas à organização apoiadas pelo fato de que Wilson é autor de um livro que defende a escravidão. Ele ainda é acusado de encobrir violências sexuais e domésticas cometidas por integrantes de sua igreja.Após a publicação, um porta-voz do Pentágono afirmou que o secretário “é um membro orgulhoso de uma igreja afiliada” ao CREC e “aprecia muito vários dos escritos e ensinamentos do sr. Wilson”. Hegseth e a família estiveram presentes na cerimônia de inauguração da igreja do teólogo em julho, em Washington, segundo a CNN.Organizações evangélicas progressistas expressaram preocupação com o discurso apoiado pelo secretário. Doug Pagitt, pastor e diretor da Vote Common Good, disse à agência de notícias Associated Press que as ideias no vídeo são pontos de vista que “pequenos grupos de cristãos mantêm” e afirmou ser “muito perturbador” que Hegseth as amplifique.