Com base nos “100+”, Tricolor oscila nas posições ainda sem essa marca

O jogo do Bahia contra o Fluminense na noite do último sábado, 9, marcou a 100ª partida do meio-campista Jean Lucas com a camisa do clube. Um dos destaques do Esquadrão no empate em 3 a 3, ele se juntou a outros jogadores importantes do elenco na contagem centenária. Contudo, se por um lado o esqueleto da equipe de Rogério Ceni está estruturado nesses atletas 100+, por outro é justamente onde a titularidade tem pouca cancha que o Tricolor vem bambeando na temporada. Além do técnico Rogério Ceni, com 133 partidas no comando do Bahia, são 10 os jogadores do elenco que já completaram a contagem centenária. Cinco deles são titulares absolutos atualmente: o lateral-esquerdo Luciano Juba (120); o trio de ferro do meio-campo formado Caio Alexandre (102), Jean Lucas(100) e Everton Ribeiro (103); além do atacante Ademir (132). Dentre os ‘reservas’ aparecem nomes que frequentemente estão entre os 11 iniciais da equipe, como o zagueiro Gabriel Xavier (111), o meia-atacante Cauly (151) e o lesionado Kanu (117).

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Em baixa apenas o goleiro Marcos Felipe (146) e o volante Rezende (142). Outros dois atletas que namoram a titularidade estão bem próximos de alcançar a marca: o meio-campista Acevedo (95) e o lateral-direito Gilberto (86). A confiança, refletida em campo e nas arquibancadas na performance e no conjunto dos 100+, encontra oposição quando observasse os pontos de carência da equipe, como o goleiro, a ponta-esquerda e a centroavância.Desconfiança na meta No gol, o segundo atleta com mais jogos em todo o elenco (Marcos Felipe, 146) é hoje reserva e sem perspectiva de voltar ao time. O titular Ronaldo, que chegou ao Bahia ainda esse ano,temapenas14 partidas pelo Esquadrão, enquanto Danilo Fernandes tem 64. A posição é considerada por críticos e pela torcida como fundamental para ser atacada na atual janela de transferência, mas enquanto o reforço não chega, Rogério Ceni já disse que quem estiver com a vaga vai ter que superar a pressão e as vaias. No comando do ataque, o Tricolor tem sofrido com a inconsistência de Wilian José (38 jogos) e Lucho Rodriguez (62) para balançar as redes. Em 17 partidas, o Bahia tem o 4º melhor ataque do Brasileirão, mas nenhum atleta figura perto do topo da lista de artilheiros da competição. O Esquadrão distribui seus tentos por outros setores do campo, tanto que, com o gol que marcou contra o Fluminense, o lateral Luciano Juba assumiu o posto de maior goleador do time no campeonato, com quatro gols.Por fim, na ponta-esquerda, o Bahia perdeu nesta temporada quatro atletas que atuavam pelo setor (Ratão, Biel, Thaciano e Everaldo) e repôs a posição apenas com Erick Pulga (40 jogos), titular absoluto na temporada. Com a lesão do jogador na partida contra o Retrô, desde então Rogério Ceni vem improvisando soluções, sem poder contar com um especialista na função. Na coletiva pós-jogo de sábado, o treinador falou sobre as movimentações do clube no mercado.“Temos convicção do que precisamos e estamos tentando. O que existe é uma consciência de até onde é possível ir em determinadas peças. Tenho certeza que alguma coisa vai acontecer nos próximos dias”, disse Ceni.

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