O espetáculo transforma espaços públicos em palcos de reflexão sobre memória e resistência.
Hamyle Nobre
O Maranhão recebe, entre 10 e 15 de agosto de 2025, a estreia da circulação do projeto Agô Pulsar Afro-Amazônico, que combina dança contemporânea e elementos culturais afro e indígenas para abordar temas como racismo, desigualdade e pertencimento. As apresentações serão gratuitas e acontecerão em praças e escolas de São Luís e Itapecuru-Mirim, acompanhadas de oficinas e ações educativas.
O espetáculo, com direção do amazonense Cairo Vasconcelos, transforma espaços públicos em palcos de reflexão sobre a memória e resistência de povos negros e indígenas da Amazônia. A montagem de 45 minutos é dividida em nove cenas que retratam opressão, violência, esperança e renascimento, com figurinos e trilha sonora inspirados em referências amazônicas e ancestrais.
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De acordo com dados do Atlas da Violência 2024, estados da região Norte apresentam índices elevados de homicídios entre jovens negros, como Amazonas (94,3%) e Pará (91%). O projeto se propõe a dialogar com comunidades periféricas e promover acessibilidade, incluindo recursos de audiodescrição.
Programação em São Luís
12 de agosto – 19h30: Praça das Mercês, Centro (aberto ao público)
13 de agosto – 10h30: Apresentação para estudantes do Centro Educa Mais Maria José Aragão, Cidade Operária
13 de agosto – 11h30: Oficina de dança no mesmo local
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