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Foram registradas 39 mil operações, das quais 24 mil voltadas para investimento, operadas por 24 agentes financeiros credenciados e mais de 20 linhas de financiamento. Cerca de 70% dos recursos (R$ 6,9 bilhões) passaram por bancos cooperativos e cooperativas de crédito, permitindo que o financiamento chegasse a 93% dos municípios brasileiros.Recorde de orçamento no Plano Safra 2025/26
Aloízio Mercadante presidente do BNDES
| Foto: José Cruz | Agência Brasil
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o desempenho reforça a importância do setor agropecuário na economia e o papel do banco na execução da política pública.”Esse desempenho mostra a alta demanda por recursos e a capacidade do BNDES em atender, com agilidade e eficiência, este setor que é um dos principais motores do desenvolvimento econômico. Em 2025, sob orientação do presidente Lula, o orçamento disponibilizado para o BNDES no Plano Safra foi o maior registrado, um total de R$ 70 bilhões. São recursos que atendem grandes e pequenos agricultores e mostram o nosso compromisso com o setor agropecuário sustentável e inovador. Dos R$ 10 bilhões aprovados até agora, cerca de R$ 3,3 bilhões foram para a agricultura familiar”, afirmou.O Plano Safra 2025/26 terá R$ 70 bilhões para financiar investimentos entre 1º de julho de 2025 e 30 de junho de 2026, gerando um aumento de 5% sobre o ciclo anterior e 180% acima do valor de 2022/23. Desse total, R$ 39,7 bilhões serão recursos equalizáveis dos PAGF, 19% acima do ano anterior.Condições para pequenos e grandes produtoresPara médios e grandes produtores, serão R$ 26,3 bilhões, com taxas de juros entre 8,5% e 14% ao ano. Já a agricultura familiar receberá R$ 13,4 bilhões, com juros de 0,5% a 8% ao ano, incremento de 9% em relação ao ciclo anterior.Os recursos serão distribuídos por programas como Moderfrota, Pronamp, Renovagro, Inovagro, Proirriga, Prodecoop e PCA para a agricultura empresarial, enquanto o Pronaf será a principal linha para a agricultura familiar.