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Planejada para ser a maior ponte da América Latina, com 12,4 km de extensão sobre lâmina d’água, a via conectará diretamente a capital baiana à Ilha de Itaparica, eliminando a necessidade de contorno pela BR-101, trajeto que, atualmente, representa uma média de 100 km a mais para quem se desloca entre Salvador e o Recôncavo ou o sul do estado.Além disso, o tempo médio de viagem será reduzido em mais de 40%, de acordo com projeções logísticas.A construção da Ponte Salvador também deve redesenhar a dinâmica econômica e social de 44 cidades estratégicas do estado, gerando impactos diretos no turismo, no comércio e na logística entre diferentes regiões.Conforme levantamento obtido com exclusividade pelo Portal A TARDE, esses municípios estarão na linha de frente dos benefícios do empreendimento, que promete encurtar distâncias, integrar mercados e impulsionar o desenvolvimento regional.Municípios diretamente impactados:Região Metropolitana: Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, Salinas das Margaridas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz.Recôncavo: Cabaceiras do Paraguaçu, Castro Alves, Conceição do Almeida, Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, Governador Mangabeira, Maragogipe, Muniz Ferreira, Muritiba, Nazaré, Santo Antônio de Jesus, São Felipe, São Félix, Sapeaçu e Varzedo.Baixo Sul: Aratuípe, Cairu, Camamu, Gandu, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ituberá, Jaguaripe, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Taperoá, Teolândia, Valença e Wenceslau Guimarães.Embora essas cidades recebam os efeitos mais imediatos, estima-se que cerca de 250 cidades sejam beneficiadas indiretamente, abrangendo aproximadamente 10 milhões de baianos. Entre essas localidades, estão:da Chapada Diamantina;do oeste;do extremo-oeste do estado, conectadas pela BR-242, rodovia que terá ligação direta com o novo sistema viário da ponte.Ponte Salvador-ItaparicaO projeto é fruto de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo da Bahia e um consórcio chinês formado por dois grandes grupos que estão entre os maiores do mundo no segmento de construção e infraestrutura. São eles: China Civil Engineering Construction Corporation (CCECC) e China Communications Construction Company (CCCC).O investimento total previsto é de R$ 10,6 bilhões, com início das obras programado para 2026. A construção terá duração de cinco anos a partir da montagem do canteiro de obras que está prevista para este ano.