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Na notificação enviada à diocese, os pais de Preta Gil afirmam que as declarações configuram intolerância religiosa e ferem a memória da filha. “Passados mais de 15 dias do fato, não houve manifestação pública ou qualquer comunicado feito à família com intuito de retratação das graves ofensas. Com todo respeito, а omissão de Vossa Excelência Reverendíssima e de Vossa Reverência contribui para perpetuar o estado de desrespeito à família, à memória da Sra. Preta Gil e às religiões de matrizes africanas”, diz o documento.A família exige uma resposta em até dez dias. Caso não haja manifestação, existe a possibilidade de medidas judiciais contra o padre e a diocese. Entenda o casoDurante uma missa realizada na cidade de Areial, no interior da Paraíba, o padre Danilo César fazia uma homilia no 17º Domingo do Tempo Comum, período litúrgico da Igreja Católica.Na homilia, o padre comentava sobre pedidos dos fiéis a Deus que, porventura, não eram atendidos, e associou a fé de Preta Gil em religiões de matriz afro-indígenas à morte e sofrimento da cantora, vítima de câncer colorretal nos Estados Unidos.A fala foi considerada preconceituosa pela Associação Cultural de Umbanda, Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria, de Areial. Após a repercussão do vídeo, o presidente da associação, Rafael Generiano, registrou o primeiro boletim de ocorrência por intolerância religiosa contra o padre. Segundo nota da entidade, as declarações foram condenadas.De acordo com o delegado Danilo Orengo e a delegada Socorro Silva, outros dois boletins de ocorrência foram registrados pelo mesmo fato. Testemunhas estão sendo ouvidas e o padre ainda será chamado a prestar depoimento. O inquérito tem prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogado conforme necessidade.