Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de homem que matou gari

A Justiça de Minas Gerais autorizou a quebra do sigilo telefônico e telemático do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, acusado de matar, com um tiro, o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, durante uma briga de trânsito enquanto ele trabalhava na coleta de lixo, em Belo Horizonte.A decisão, tomada na noite de quinta-feira, 14, a pedido da Polícia Civil, permite o acesso a registros de chamadas, conversas em aplicativos, localização e arquivos armazenados na nuvem que possam ajudar nas investigações.

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As operadoras e empresas de tecnologia intimadas terão 15 dias para enviar os dados diretamente à polícia.A Justiça também autorizou a perícia nas armas registradas em nome da delegada Ana Paula Lamego Balbino, esposa do empresário.Relembre o caso:O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior foi preso na segunda-feira, 11, acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, 44 anos, em Belo Horizonte.O disparo aconteceu enquanto Laudemir trabalhava na coleta de lixo, quando o empresário tentou forçar a passagem do seu carro, causando conflito com os trabalhadores.Segundo testemunhas, o empresário exigiu que o caminhão de lixo saísse da via, o que gerou um desentendimento com a motorista do veículo. Em seguida, Renê desceu do carro e efetuou os disparos, atingindo fatalmente Laudemir. Ele foi detido poucas horas depois em uma academia da cidade.

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