Lula inaugura montadora chinesa de carros elétricos capaz de produzir 30 mil carros por ano no interior de SP


Trabalhadores na fábrica da GWM em Iracemápolis
GWM
Com meta de produzir 30 mil veículos por ano e gerar 1 mil empregos até o fim de 2025, a montadora chinesa de veículos elétricos GWM (Great Wall Motor) inaugurou uma unidade em Iracemápolis, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira (15).
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, participaram da cerimônia.
A GWM estima investimento de R$ 4 bilhões até 2026 no país, o que já engloba a abertura da nova fábrica. De 2027 a 2032, são previstos mais R$ 6 bilhões.
A empresa é a primeira habilitada no programa de mobilidade verde (Mover), do governo federal, para produção de modelos híbridos plug-in (phev) no Brasil. Há meta de produção com 60% de conteúdo nacional até 2026.
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Fábrica da GWM em Iracemápolis, interior de São Paulo
GWM
30 mil carros por ano
A meta da montadora chinesa é produzir 30 mil carros por ano até o final de 2026, com foco em modelos híbridos e elétricos. As atividades em Iracemápolis começaram no ano passado, com a contratação de funcionários, treinamento e adaptações na fábrica que antes era da Mercedes.
A GWM vai oferecer tecnologia tanto com plataformas eletrificadas (híbridos, híbridos plug-in e veículos elétricos), como também plataformas inteligentes de conectividade.
Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM é a quarta maior fabricante mundial de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos, onde tem uma participação acima de 50%.
A empresa tem uma atuação global que envolve mais de 60 países, 70 mil funcionários e oito centros de P&D (pesquisa e desenvolvimento) ao redor do mundo.
Vista aérea da GWM em Iracemápolis
GWM
Espaço foi sede da Mercedes-Benz
O espaço onde funciona a planta da GWM já foi sede da Mercedes-Benz, que encerrou a produção de na planta em dezembro de 2020, após quatro anos de operação.
Na época, a Mercedes-Benz informou que a situação do mercado brasileiro naquele momento e o agravamento com a pandemia de Covid-19 foram os principais motivos para decidir pelo fechamento.
Com isso, a GWM comprou a planta. A venda incluiu o terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, com todos os prédios e os equipamentos de produção.
ARQUIVO: veja reportagem da EPTV sobre o anúncio da instalação da montadora em Iracemápolis
Entrada da GWM em Iracemápolis
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