Simões de Assis apresenta novas exposições com foco em arte latino-americana e bioluminescência

Créditos: Ramiro Chaves Eduardo Terrazas, 28.59, série "Cosmic Variations", 2023

A partir de 30 de agosto, a Galeria Simões de Assis inaugura duas novas exposições: a coletiva “É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas”, no térreo, e a individual “Noctiluca”, de Mika Takahashi, no andar superior. A artista passa a integrar o grupo de representados da galeria.

Eamon Ore-Giron Infinite Regress CCIX, 2025 - Foto: Divulgação Simões de Assis
Eamon Ore-Giron Infinite Regress CC (Variation I), 2025 – Foto: Divulgação Simões de Assis

Coletiva destaca poéticas latino-americanas

A mostra coletiva reúne artistas de diferentes gerações e contextos, incluindo Olga de Amaral, Ana Teresa Barboza, Carmelo Arden Quin, Eamon Ore-Giron, Mano Penalva, Eduardo Terrazas e Maria Leontina. O foco está nas tradições visuais latino-americanas, cruzando práticas artesanais e materialidades contemporâneas.

As obras exploram linguagens variadas: pintura, escultura, tapeçaria, mosaicos e móbiles. Elas transitam entre o micro e o macro, conectando o terreno ao cósmico, o íntimo à memória coletiva, a tradição à experimentação. As peças compartilham vínculos com a abstração, geométrica ou intuitiva, e reinventam legados fundamentais da modernidade.

A exposição dialoga com a 36ª Bienal de São Paulo, debatendo modos de existir e criar na América Latina contemporânea, marcada por colonização, independências violentas, migrações e tensões entre iconografias locais e perspectivas eurocêntricas.

Eduardo Terrazas, 28.40, série "Cosmic Variations", 2023 - Foto: Ramiro Chaves
Eduardo Terrazas, 28.40, série “Cosmic Variations”, 2023 – Foto: Ramiro Chaves

Mika Takahashi explora ciência e ficção em “Noctiluca”

No andar superior, a individual “Noctiluca” apresenta pinturas que transitam entre ciência e ficção. Com camadas sobrepostas, transparências e gestualidade, Takahashi evoca formas de vida e relações simbióticas entre espécies. A pesquisa da artista sobre bioluminescência e organismos microscópicos inspira um espaço de contemplação, dissolvendo os limites entre o natural e o imaginado.

Formada em Design pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mika Takahashi começou sua carreira como ilustradora e quadrinista antes de se dedicar à pintura. Participou de exposições coletivas como “RAW” (Fortes D’Aloia & Gabriel + HOA Galeria, 2024) e “Ponta dos Dedos” (Galeria Bianca Boeckel, 2023), além de publicar dois livros autorais: Ink Stories e Além dos Trilhos.

Mika Takahashi, Colonia, 2025 - Créditos: Frontal, lateral, detalhe e escala - Julia Thompson
Mika Takahashi, Colonia, 2025 – Créditos: Frontal, lateral, detalhe e escala – Julia Thompson

Tradição e inovação na arte contemporânea

Com mais de 40 anos de história, a Simões de Assis é uma das principais galerias da América Latina dedicadas à arte moderna e contemporânea. Fundada em Curitiba em 1984, opera hoje em São Paulo, Curitiba e Balneário Camboriú, representando 37 artistas e espólios.

A galeria combina artistas consagrados e emergentes, promovendo diálogos transgeracionais e intercâmbios culturais. Seu programa valoriza a internacionalização da arte brasileira e latino-americana, com participações em feiras, parcerias com museus e posicionamento em importantes coleções públicas e privadas.

Serviço
Exposições: “É pela linha que se desenha: geometrias latino-americanas” e “Noctiluca”, individual de Mika Takahashi
Abertura: 30 de agosto de 2025, sábado, das 12h às 16h
Período de visitação: 30 de agosto a 11 de outubro de 2025
Local: Galeria Simões de Assis | Alameda Lorena, nº 2050 – Jardins, São Paulo/SP
Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 15h
Entrada gratuita

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