Novas lideranças do tráfico entram para o Baralho do Crime da Bahia

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP) atualizou nesta segunda-feira, 18, três cartas do Baralho do Crime, lista que destaca os criminosos mais procurados do estado. Os novos integrantes são Heidson Menezes Souza, o ‘Frango’, Cosme Câmara de Oliveira Filho, conhecido como ‘Pilão’, e Huelton Martins Possidonio, apelidado de ‘Eto’ ou ‘Brasa’. Todos são investigados por envolvimento com tráfico de drogas e homicídios qualificados.‘Frango’, agora valete de espadas, é apontado como um dos líderes de uma facção criminosa atuante em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Ele é investigado por ordenar assassinatos e ataques contra grupos rivais, além de ser responsável pela articulação do tráfico na região.

Heidson Menezes Souza, o ‘Frango’

|  Foto: Divulgação / SSP

Na mesma cidade, Huelton ‘Brasa’, o sete de espadas, também integra uma organização criminosa e possui mandados por homicídio.

Huelton Martins Possidonio, apelidado de ‘Eto’ ou ‘Brasa’

|  Foto: Divulgação / SSP

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Já Cosme ‘Pilão’, quatro de espadas, atua no sul da Bahia, em Ilhéus, onde lidera uma facção local e é procurado por homicídio qualificado.

Cosme Câmara de Oliveira Filho, conhecido como ‘Pilão’

|  Foto: Divulgação / SSP

O que é o Baralho do CrimeDesde 2008, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia vem inovando no enfrentamento à criminalidade com um recurso único: o Baralho do Crime. Essa iniciativa usa cartas de baralho para exibir fotos e dados dos criminosos mais procurados, facilitando o reconhecimento e a colaboração da população.Com 52 cartas divididas nos quatro naipes tradicionais, paus, ouros, copas e espadas, cada carta destaca um foragido, trazendo detalhes como nome, apelido e os crimes que ele cometeu. A posição da carta também indica o nível de ameaça, com os ‘áses’ representando os criminosos mais perigosos de cada grupo.Mais do que um simples material informativo, o Baralho do Crime conecta cidadãos e forças policiais, estimulando denúncias anônimas e seguras. O objetivo é claro: transformar rostos desconhecidos em nomes familiares, ampliando a participação popular na luta contra o crime.

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