Bienal do Livro Bahia tem novidades e anuncia edição histórica em 2026

A Bienal do Livro Bahia 2026 já tem data confirmada: entre os dias 15 e 21 de abril, o Centro de Convenções Salvador, na Boca do Rio, volta a receber o principal evento literário do Nordeste.Pela primeira vez, a programação terá sete dias — um a mais do que na edição de 2024, decisão impulsionada pelo sucesso do último encontro, que reuniu mais de 100 mil pessoas e registrou cerca de 800 mil livros vendidos.

Leia Também:

O algoritmo e a pedagogia do oprimido

Academia de Letras da Bahia lança livro em homenagem a Helena Parente Cunha

Janja, Margareth e Anielle destacam cultura afro-brasileira na Bahia

Outra novidade é que a venda de espaços para expositores já está aberta. A distribuição segue a ordem de chegada, como é tradição no evento. Ao todo, serão mais de 3.000 m² destinados à exposição, e os interessados devem solicitar informações pelos e-mails [email protected] ou [email protected] Bienal é organizada pela GL events Exhibitions, mesma empresa responsável pela Bienal do Livro Rio, realizada em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). Segundo a diretora da GL events, Tatiana Zaccaro, a ampliação do festival reflete a força conquistada na última edição. “A resposta do público, o engajamento e o bom desempenho das editoras e distribuidores participantes e o impacto cultural comprovam a força da Bahia como um polo de cultura vibrante e plural. Ampliar a duração do evento para mais um dia, em 2026, é um passo natural diante de tanto entusiasmo. Estamos felizes e otimistas com essa próxima edição”, afirmou.Em 2024, a Bienal Bahia contou com mais de 200 marcas expositoras, incluindo editoras como Companhia das Letras, HarperCollins Brasil, Rocco e Globo Livros, além de mais de 100 horas de programação. Cerca de 170 autores, artistas e personalidades passaram pelos palcos, entre eles Itamar Vieira Jr., Thalita Rebouças, Raphael Montes, Daniela Mercury e Zélia Duncan, além de convidados internacionais como Abdi Nazemian e Scholastique Mukasonga.O evento também se destacou pelo alcance educacional e social: mais de 15 mil estudantes da rede pública participaram das atividades, vindos de bairros de Salvador e de cidades do interior, reforçando o papel da Bienal na democratização do acesso à leitura. “O que aconteceu em 2024 foi algo memorável. A nossa relação com a Bienal Bahia vem de longa data e é lindo ver como o evento se tornou um espaço de troca, de afetos, de ideias e de encontros reais, entre livros, pessoas e gerações”, afirmou Tatiana Zaccaro.Com a confirmação das datas de 2026, a organização promete ampliar a diversidade de vozes, a participação de autores nacionais e internacionais e o espaço dedicado às editoras e ao público. O objetivo é consolidar a Bienal como um polo de diálogo entre a Bahia, o Brasil e o mundo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.