CDII11 entrega 1,16 por cota e supera CDI pelo 3º mês seguido

O fundo de crédito privado CDII11 voltou a chamar atenção do mercado ao distribuir R$ 1,16 por cota pelo terceiro mês consecutivo. A rentabilidade superou novamente o CDI, consolidando o fundo como uma alternativa sólida para quem busca renda passiva mensal com isenção de IR e uma estratégia de crédito robusta.

Rentabilidade acima da média e compromisso com o cotista

Nos últimos três meses, o CDII11 tem entregado uma performance superior à taxa básica de juros, alcançando 116% do CDI no mês mais recente. Com isso, o fundo reforça o compromisso da gestão em manter o pagamento de pelo menos 110% do CDI até o fim do primeiro semestre de 2025.

A cota patrimonial está atualmente em R$ 104,27, o que mostra que o fundo ainda conta com uma “gordura” de mais de R$ 4,00 para sustentar os proventos e garantir previsibilidade ao investidor.

Atuação ativa na carteira: compras e ajustes táticos

Em março, a gestão realizou a compra de sete novas debêntures, ampliando ainda mais a diversificação do portfólio. Para isso, foi necessário vender completamente a posição em Usiminas, além de promover ajustes táticos em outras alocações.

O fundo conta hoje com aproximadamente 13% em caixa, somando liquidez direta e aplicações em letras financeiras. Isso dá fôlego à gestão para aproveitar novas oportunidades no mercado de crédito privado sem comprometer o nível atual de distribuição.

Diversificação setorial e controle de risco

Com mais de 48 mil cotistas, o CDII11 mantém um portfólio amplamente pulverizado, com a maior exposição individual limitada a apenas 3% da carteira total. O fundo está alocado em uma variedade de setores e emissores, o que reduz riscos de concentração e garante resiliência mesmo em cenários adversos.

Além disso, a estratégia é construída sobre o tripé infraestrutura, agronegócio e imobiliário, permitindo uma exposição inteligente e bem distribuída entre diferentes classes de ativos.

Tributação: fundo segue isento em meio à proposta do governo

Um ponto relevante mencionado pela gestão foi o avanço do projeto de lei que propõe a tributação de rendimentos superiores a R$ 600 mil anuais. No entanto, o fundo esclarece que ativos isentos, como fundos de infraestrutura, debêntures incentivadas, CRIs, LCIs e LCAs, continuam fora da base de cálculo.

Isso reforça a atratividade do CDII11 como um produto de renda mensal isento de imposto de renda, especialmente em um cenário em que a carga tributária pode aumentar para outros tipos de investimentos.

CDII11 ainda vale a pena?

Para quem busca estabilidade, previsibilidade e proteção tributária, o CDII11 segue sendo um dos fundos mais interessantes do setor. O rendimento atual de 1,16 por cota é um dos mais altos da categoria, sustentado por uma gestão ativa, carteira sólida e uma posição de caixa confortável.

Embora a janela de negociação abaixo de R$ 100 tenha se fechado, o fundo ainda oferece bom custo-benefício para entrada, especialmente considerando que a rentabilidade vem superando o CDI de forma consistente.

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