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O autor da facada em Bolsonaro também apresenta resistência ao tratamento médico, recusando-se a tomar os remédios prescritos para o transtorno delirante persistente. “Não sou doido”, justifica Adélio.Apesar de dizer que não é doido, Adélio não responde a nenhuma ação na Justiça, justamente por ter sido considerado inimputável. Segundo informações de policiais penais, a saúde mental dele se deteriorou ao longo dos anos de encarceramento.Desde que foi preso, Adélio não leu nenhum livro e não consegue manter conversas com outros detentos da prisão de segurança máxima. Ele também não recebe visitas de seus familiares há mais de um ano.