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Analistas do BofA apontaram estratégias diferentes entre os rivais. A Ambev reajustou preços em abril e maio e a Heineken reduziu em 2% no segundo trimestre. Já em julho, o cenário foi de alta expressiva da Heineken, o que já é sentido no bolso do consumidor.Aumentos expressivosDentro do Grupo Heineken, o produto com a maior alta entre junho e agosto foi a cerveja Devassa, com um salto de 24%. Já a cerveja Heineken aumentou 3,4% no mesmo período. Por outro lado, a Ambev reajustou a Corona em dígito alto e a Stella Artois em dígito baixo.A BofA aponta qua a expansão da capacidade da Heineken combinada com preços mais atrativos tende a favorecer ganho de participação de mercado. Se em 2024, a Heineken era 13% mais barata que a Corona, a diferença agora é de 28%. Também deixou ser 4% mais cara que a Stella para ficar 2%.
Mulher segurando copo de cerveja
| Foto: Rafaela Araújo | Ag. A TARDE
“Embora acreditemos que o aumento da Heineken seja marginalmente positivo para a Ambev em termos de concorrência, a diferença da marca Heineken em relação às marcas da Ambev continua a aumentar. Com a Heineken continuando a expandir sua capacidade, acreditamos que um ponto de preço mais atraente poderia ser um apoio para o ganho de participação de mercado no futuro”, aponta o relatório do banco, produzido pelas analistas Isabella Simonato e Julia Zaniolo.Os reajustes já refletiram no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), o índice oficial de inflação do país, de julho. Apesar de o grupo Alimentação e bebidas ter tido variação negativa (-0,27%) entre junho para julho, o item cerveja teve aumento de 0,45% no comércio, acima da inflação de 0,26% em julho.