Fim do OnlyFans? O que está por trás da decisão do dono da plataforma

O OnlyFans, uma das plataformas de conteúdo por assinatura mais populares do mundo, registrou um crescimento impressionante em 2024.Segundo a própria empresa, o número de usuários pagantes aumentou 24%, alcançando 377,5 milhões de assinantes. A informação foi divulgada pelo site UOL.Apesar do resultado positivo, o dono da plataforma, o empresário ucraniano-americano Leonid Radvinsky, planeja vender a companhia, uma decisão que levanta questionamentos sobre o futuro do serviço.Explosão de usuários no OnlyfansO crescimento da base de assinantes não foi impulsionado apenas pelo conteúdo adulto, que sempre foi a marca registrada do OnlyFans.A plataforma vem apostando na diversificação, firmando parcerias com celebridades de outros segmentos, como esportes e comédia.No Brasil, por exemplo, o surfista Pedro Scooby passou a publicar conteúdos exclusivos, enquanto, nos Estados Unidos, a comediante Whitney Cummings também aderiu à plataforma.

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Segundo Keily Blair, CEO do OnlyFans, essa estratégia fortaleceu a imagem da empresa como “um elemento fundamental da economia dos criadores”, indo além da pornografia.Números impressionantesEm 2024, o OnlyFans pagou US$ 5,6 bilhões aos criadores de conteúdo. Pelo modelo de negócios da plataforma, 80% da receita das assinaturas fica com os criadores, enquanto os outros 20% são retidos pela empresa.Além disso, o número de criadores também cresceu 13%, totalizando 4,6 milhões de pessoas no mundo todo.Enquanto isso, Radvinsky colheu frutos bilionários: ele recebeu um dividendo recorde de US$ 701 milhões neste ano, um dos maiores já registrados por um executivo.Por que vender agora?Apesar dos números positivos, o proprietário quer vender o OnlyFans por US$ 8 bilhões. Os motivos ainda não estão claros, mas especialistas apontam duas hipóteses: a plataforma pode ter atingido seu pico de valorização, tornando o momento ideal para a venda, ou Radvinsky pode querer diversificar seus investimentos em outros setores.Vale lembrar que o empresário já esteve envolvido com sites de conteúdo adulto antes de assumir o controle do OnlyFans, que atualmente conta com uma estrutura enxuta, menos de 50 funcionários, além de equipes terceirizadas para moderação.

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