
Agência da ONU pede entrada de ajuda humanitária em larga escala na Faixa de Gaza
A Agência das Nações Unidas (ONU) para Refugiados Palestinos pediu a Israel que permita a entrada de ajuda humanitária em larga escala na Faixa de Gaza.
A agência da ONU também afirmou que a fome em Gaza está piorando a cada hora e que espera a autorização de Israel para entrar no território palestino com os carregamentos de comida, remédios e suprimentos de higiene que estão acumulados em armazéns na Jordânia e no Egito.
O comissário-geral, Philippe Lazzarini, disse que é hora de o governo israelense parar de negar a fome que criou em Gaza.
Enquanto isso, Israel avança com o plano de ocupar a cidade de Gaza, apesar dos apelos de muitos aliados próximos.
O maior centro urbano do território abriga boa parte dos 500 mil palestinos que correm o risco de morrer de fome, segundo o relatório da maior autoridade de monitoramento mundial de desnutrição, divulgado na sexta-feira (22).
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou o relatório de falso e tendencioso.
Outro apelo internacional é para a transferência de doentes graves.
O governo do Reino Unido anunciou que trabalha com urgência para retirar algumas das crianças feridas de Gaza. E que os primeiros pacientes aprovados para receberem tratamento em hospitais do serviço público britânico devem chegar nas próximas semanas.
Segundo o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, das 15.600 mil que precisam de cuidados médicos urgentes, quase 4 mil são crianças. Elas estão entre as vítimas dos bombardeios deste sábado (23).
Em Khan Younis, no sul de Gaza, um ataque atingiu uma tenda que abrigava deslocados da guerra, matando quatro pessoas da mesma família.
Os moradores de Deir al Balah, na região central do enclave, afirmam que o exército israelense emitiu uma ordem de retirada instantes antes do ataque aéreo.
Um homem disse que não restam mais casas, prédios, alimentos ou vida em Gaza — só ar.
O comissário-geral, Philippe Lazzarini, disse que é hora de o governo israelense parar de negar a fome que criou em Gaza.
Reprodução JN