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“É extraordinário esse momento, quem vem do interior – sou de Serrinha, a cerca de 180 km de Salvador – vem de uma realidade totalmente diferente. Para nós, é muito difícil chegar num palco desse, porque a gente é menos visto. A capoeira sempre é mais vista nas grandes metrópoles, e poder estar neste palco é uma sensação incrível, é a realização de um sonho mesmo”, conta Kakinho, de 25 anos, que venceu na categoria masculina após um jogo acirrado com o paulista Arthur Fiu.De Pojuca, na Bahia, quem levou a melhor na categoria feminina foi Borrachinha, de 22 anos, que chegou à final jogando com a também baiana Florzinha. “É uma sensação de realização, né? É um sonho de criança que se tornou realidade. Estou muito emocionada, eu nem acreditei, acho que alguém precisa me beliscar pra eu ver se é real”, conta.A avaliação das rodas ficou a cargo de três mestres consagrados da capoeira, cada um representando um segmento: Mestre Nenel (Regional), Mestre Maurão (Contemporânea) e Mestra Nani (Angola). A curadoria dos participantes foi realizada por um time de mestres convidados, com validação dos jurados e do curador oficial do evento, Mestre Sabiá.
Os baianos Kakinho e Borrachinha foram campeões
| Foto: Fabio Piva/Red Bull Content Pool