
Wellington Cardoso (à esq.) foi contratado por Cleon (à dir.) para matar Maria Kauane (ao centro)
Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes sociais
Um jovem, de 18 anos, foi identificado como o assassino de aluguel da jovem Maria Kauane Domingos da Silva, morta com um tiro na cabeça em Mongaguá, no litoral de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, Wellington Cardoso dos Santos foi contratado pelo namorado da vítima, que pagou R$ 10 mil pela execução. O mandante foi preso, enquanto o autor é considerado procurado da Justiça.
Maria foi baleada dentro da própria casa no último dia 9, na Avenida Santana, no bairro Jardim Santana. Ela foi socorrida em estado grave pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no domingo (10).
O crime foi registrado como tentativa de feminicídio e a polícia solicitou à Justiça um mandado de prisão temporária contra Cleon dos Santos Pires Querido, apontado inicialmente por uma testemunha como namorado da vítima e autor do crime. O homem foi localizado e preso no domingo (10), na Rua Gilberto Fouad Beck, no bairro Nova Mirim.
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O suspeito deu diferentes versões sobre o disparo que matou Maria, mas confirmou a participação no crime antes de ser transferido para a Cadeia Pública de Peruíbe. Aos policiais, ele disse que estava cansado de ser traído pela namorada, que mantinha vida de garota de programa. Por isso, pagou R$ 10 mil para Wellington matá-la.
Assassino de aluguel
De acordo com o relatório de investigação da Polícia Civil, obtido pelo g1, a versão de Cleon foi confirmada após imagens de monitoramento comprovarem que ele não estava sozinho no dia do crime.
No registro, Cleon aparece em uma moto com um comparsa. Aos policiais, ele disse que foi o mandante do assassinato e mostrou uma troca de mensagens que teve com Wellington, contratado por R$ 10 mil para cometer o crime (veja abaixo).
Assassino de aluguel foi flagrado por câmera de monitoramento e trocou mensagens com mandante do crime em Mongaguá
Polícia Civil
Desta forma, equipes da Polícia Civil ficaram campana no endereço de Wellington em diversos horários, mas a residência sempre estava fechada. Em seguida, os agentes foram até a casa da mãe dele, mas ela informou que não sabia do paradeiro do filho há oito meses.
Conforme apurado pelo g1, Wellington é considerado procurado da Justiça e a Polícia Civil segue realizando trabalhos para localizar o homem e a arma usada no crime.
Homem é preso suspeito de atirar na companheira em Mongaguá
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