A aprovação de vacina contra Chikungunya, produzida pelo Instituto Butantã, merece aplausos, embora não implique relaxamento na prevenção, mantendo-se ocuidado em evitar água parada. O imunizante, bem avaliado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), representa grande conquista para acidadania, considerando a elevação na incidência de doenças do aedes Aegypti. Quando estiver disponível para aplicação, o medicamento vai conter a expansãoda arbovirose, como é chamada a enfermidade provocada pelo mosquito, disputando as atenções dos especialistas com adengue e a zika. Chega a 98,9% a produção de anticorpos contra o arbovírus, em estudos clínicos realizados em voluntários abrangendo desde adolescentes de 18 anos a idosos de 65 anos, acompanhando estatísticas de outros países.Desenvolvido junto à farmacêutica Europa Valneva, o imunizante representa expectativa positiva para evitar efeitos doscontágios, projetando próxima vitória daciência, com a vacina antidengue. A “Chikun” provoca febre alta, calafrios,dor intensa nas articulações, nos olhos eproduz manchas vermelhas na pele, devendo a pessoa acometida destes sintomasprocurar o médico sem demora. O quadro é bem parecido com o da Zika,no entanto, o sofrimento é maior dado olatejar das juntas, bem como a rigidez muscular, com possibilidade de permaneceremas sequelas anos a fio após a cura. Sem demora, o Ministério da Saúde vai encaminhar pedido de incorporação doantídoto recém-aprovado aos repositórios do órgão com o objetivo de ampliar oescudo em defesa da vida da população. Desde a gestão de Nízia Trindade, vemsendo desenvolvido com êxito o trabalhode reabilitação da confiabilidade nos imunizantes, cancelando os efeitos da narrativa negacionista dos anos perdidos – 2019 a 2022. Agora, com o ministro Alexandre Padilha, a boa notícia da nova vacina vai multiplicar a frequência aos postos, mantendo-se o ritmo crescente de proteção de brasileiras e brasileiros de todas as idades, raças e classes.
Vitória sobre o mosquito
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