Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar após decisão do STF
| Foto: Handout / Supremo Tribunal Federal / AFP
“Os filhos estão indo lá e informando ele, a Michelle também, a família toda”, comentou o coronel.Possível substituto de Bolsonaro à Presidência da República em 2026Líderes do Centrão têm tratado, desde a semana passada, da condenação do ex-presidente como fato consumado e têm deixado claro que o nome que tem mais apoio para substituí-lo na campanha presidencial de 2026 é Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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O próprio governador de São Paulo tem se reunido com empresários, banqueiros e dirigentes partidários em encontros em que é tratado como candidato a presidente da República.Possíveis pré-candidatosOutros governadores também tentam viabilizar seus nomes, como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás.Briga entre família por poder”Estão enterrando o Bolsonaro vivo”, afirmou Mello Araújo. “É como se um pai estivesse a UTI e os filhos estivessem disputando o espólio antes de ele morrer. E aqui eu não estou falando dos filhos do ex-presidente, não. Estou falando dos filhos políticos dele, dos herdeiros políticos do Bolsonaro”, segue o vice.Questionado pela coluna da Folha de S.P, se o militar se refere a governadores como Tarcísio, Zema e Caiado e a outros políticos que os apoiam. E Mello Araújo disse: “É isso”.
Relatório mostrou que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) enviou mensagens conflituosas para Jair Bolsonaro
| Foto: Rafael Martins/ Ag: A TARDE
“Só querem o espólio dele, só querem os 30% dos votos dele. Povo sem-vergonha!”, acrescenta o militar. Ele afirma ainda que Bolsonaro não sinalizou apoio a nenhum nome. “Só depois do julgamento [no Supremo Tribunal Federal] ele vai decidir o que fazer.”Defesa de BolsonaroO vice-prefeito afirmou também que o momento agora seria o de todos os políticos de direita se unirem em torno da defesa de Bolsonaro e da denúncia de que ele sofre uma perseguição.”Qual é o tema principal nesse momento? É a eleição, que vai ser só em 2026, ou é o julgamento do Bolsonaro, que começa na semana que vem? É óbvio que é o julgamento”, diz.”Amizade, lealdade, não existe nada disso. Só existe uma disputa pelo poder”, concluiu Mello Araújo.