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Conforme os requerimentos, Cohen atuou em processos ligados à apuração de fraudes envolvendo entidades associativas que realizaram descontos indevidos em aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS.Instalada neste mês de agosto, a CPMI tem 180 dias para apurar os casos de descontos indevidos e já aprovou o plano de trabalho para ouvir gestores da Previdência Social que estiveram no cargo entre 2015 e 2025.ConcorrênciaA CPMI que investiga as fraudes no INSS enfrentará o desafio de manter a relevância ao final deste segundo semestre diante da “concorrência” de pautas, como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que terá a fase final iniciada na próxima terça-feira, 2.O próprio presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), admite que o julgamento ganhará holofotes. “O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro naturalmente ocupará as manchetes e é um fato importante que o Brasil vai acompanhar, até por aqueles que defendem, e por aqueles que querem a condenação”, disse ao Metrópoles.Ele afirma, no entanto, que trabalhará para que isso não atrapalhe o andamento dos trabalhos da CPMI. “Nós estamos muito seguros e convictos do nosso propósito e da nossa meta, que é analisarmos passo a passo as provas, os depoimentos, e, naturalmente, convocarmos aqueles que estão envolvidos no maior assalto à Previdência brasileira”, falou.