Superlógica Next une tecnologia e negócio seguro no setor imobiliário

Aconteceu nos dias 25 e 26 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo, o Superlógica Next, evento que traz inovações e tecnologias para o setor imobiliário.O evento contou com mais de 40 horas de conteúdo, com temas relacionados à inovação tecnológica, liderança, vendas, marketing, sucesso do cliente, comportamento do consumidor, cultura organizacional e sustentabilidade.O Portal A TARDE foi convidado a cobrir o evento e conversou com o Mark Cardoso, Head de Marca e Comunicação do Grupo Superlógica. Ele destacou que a iniciativa não é focada apenas no setor imobiliário, mas uma oportunidade de trazer entretenimento e até futorologia.”Festival de conteúdo muito mais do que uma conferência, então a gente traz pessoas do mercado para falar para pessoas do mercado e pessoas de fora desse mercado e de mercados correlatos que podem ter algo de interessante ou às vezes até palestras que podem ser interessantes quanto entretenimento”, destacou.Ele disse ainda que a modalidade de negócio não é apenas de tecnologia, mas de relações entre diferentes áreas que envolve gestão condominial, mas também o desejo da casa própria. “O nosso CEO tem essa preocupação de falar assim, tecnologia é uma coisa muito fria, muito distante. A gente tem que transformar isso sempre, o máximo possível, em quentinho, em relacional”, acrescentou.“O Superlógica Next 2025 é uma oportunidade única para empoderarmos os profissionais do mercado do morar a assumirem um papel de protagonismo no relacionamento com seus clientes, impactando de forma positiva a vida das pessoas. O evento se consolida como um espaço essencial para acompanhar as inovações e tendências que estão transformando o setor, além de fomentar a troca de experiências e fortalecer o networking”, celebrou Carlos Cêra, CEO do Grupo Superlógica.

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Levantamento sobre inadimplênciaO Portal A TARDE também entrevistou o Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, Manoel Gonçalves, que falou a respeito da inadimplência dentro do setor imobiliário.No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,83%, em julho. O levantamento é exclusivo do Grupo Superlógica. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram alta registrada novamente, saindo de 5,79% em junho para 6,14% em julho, um aumento de 0,35 ponto percentual. A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 é semelhante, sendo 2,36% e 2,37%, respectivamente.Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento, de 7,48% em junho para 7,98% em julho, um aumento de 0,50 ponto porcentual. A menor foi na faixa de R$ 2.000, a R$ 3.000, de 4,22%A região Nordeste apresentou a maior taxa de inadimplência, a 4,91%, mas a Bahia registrou a menor taxa da região que ficou em 3,93% em julho, ante 4,10% no mês anterior.Segundo Gonçalves, “a melhora no índice de julho pode indicar um alívio temporário no orçamento das famílias, mas ainda é preciso cautela. Fatores como inflação e juros continuam pressionando os gastos fixos, e qualquer mudança nesses indicadores pode impactar a capacidade de pagamento dos locatários nos próximos meses”, ressaltou.Ele disse ainda quais são os desafios para o setor visto que os índices nacionais são altos, especilamente no Nordeste. “No mercado imobiliário há modalidades diferentes de garantias para a locação. Então, dependendo da metodologia que o proprietário ou que a imobiliária escolheu para fazer a garantia daquele imóvel, ela pode se tornar burocrática, porém não eficaz”, explicou.”Quando a gente usa esse tipo de metodologia um pouco mais tradicional, quem acaba fazendo o score dessa operação é a imobiliária, que tem menos expertise de fazer o tratamento de um CPF, para saber se ele é um bom pagador ou não”, acrescentou Manoel.Ele explicou ainda que há modalidades mais seguras para esse tipo de negócio que são os bancos e as financeiras por possuírem maior experiência. Contudo, há um custo maior para que essa pesquisa do cliente ideal seja feita.”A gente traz esses índices de inadimplência para que as imobiliárias consigam entender que tipo de recorte de valores entre até mil reais, de mil a dois mil, de dois mil a cinco mil, de cinco mil a dez e dez em diante. Exemplos como esse, a gente consiga mostrar para a imobiliária onde ela corre mais riscos, bem como como qual a tipografia, se a tipografia seria apartamentos, se seria casas ou comerciais, para entender que ela tem um apetite ao risco, que ela deveria ter um apetite ao risco menor ou maior em determinados segmentos”, disse.Manoel explicou que o Superlogica Next tem por objetivo fornecer ferramentas tecnológicas para que as imobiliárias contratem meios como as garantidoras financeiras com mais facilidade e menos burocracia e mais fluidez na jornada do que ela teria que fazer manualmente.

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