A CSN Mineração (CMIN3) se destaca como uma das maiores exportadoras de minério de ferro do Brasil, com forte presença no mercado de materiais básicos. Com um patrimônio de R$ 10 bilhões e uma valor de mercado superior a R$ 27 bilhões, a mineradora atrai investidores devido à sua capacidade de geração de dividendos e crescimento sustentável no longo prazo.
Mas, será que a ação da CSN Mineração ainda é uma boa escolha em 2025? Neste artigo, vamos explorar os principais indicadores da empresa, seu histórico de dividendos, as projeções de preço teto e, claro, avaliar os riscos e as oportunidades de investir na CMIN3.
Indicadores de Desempenho: Estabilidade e Rentabilidade
A CSN Mineração foi listada na B3 em 2021 e, desde então, tem se mostrado uma empresa robusta, com alta liquidez e uma relação de tag along de 100%. Isso significa que os acionistas têm garantidos os mesmos direitos de venda em caso de mudança no controle da empresa, um ponto importante para quem busca segurança no investimento.
A companhia apresentou lucro ininterrupto desde sua entrada na bolsa, pagou dividendos regulares e, em termos de rentabilidade, manteve um dividend yield médio de 13% ao ano. No entanto, a empresa enfrentou uma leve queda nos lucros em 2022, com uma recuperação gradual observada em 2023 e projeções otimistas para 2025.
Cenários de Preço Teto: O Potencial de Valorização
A análise de preço teto da CSN Mineração para 2025 varia conforme o cenário de dividendos. No cenário conservador, com dividendos estimados em R$ 0,66, o preço teto da ação seria de R$ 10,96 para um dividend yield de 6%. Já no cenário otimista, com dividendos projetados em R$ 0,89, o preço teto alcançaria R$ 14,78 para um dividend yield de 6%.
Essa variação de preço teto reflete tanto o potencial de valorização da ação quanto os desafios financeiros que a empresa poderá enfrentar para manter seu alto nível de distribuição de dividendos. A média dos dividendos pagos nos últimos anos foi de R$ 0,72, com um payout de 105%, o que é um ponto de atenção para investidores, pois a empresa pode reduzir o payout no futuro para manter um equilíbrio financeiro.
Análise de Riscos: Endividamento e Liquidez
Apesar de apresentar um endividamento controlado, com relação de dívida líquida/patrimônio negativa, ou seja, a CSN Mineração tem mais caixa do que dívidas, a liquidez corrente da empresa de 2,36 mostra que a companhia tem grande facilidade de pagar suas dívidas de curto prazo. Esses indicadores são importantes para quem busca estabilidade e menor risco no investimento.
Além disso, a volatilidade da ação é alta, com um beta de 1,65, indicando que a ação tende a ser mais volátil que o Ibovespa, o que pode atrair investidores dispostos a correr riscos maiores em troca de retornos superiores.
Comparação com o Mercado: Rentabilidade de CMIN3
Nos últimos anos, o investidor que comprou ações da CSN Mineração (CMIN3) no IPO obteve um retorno superior a 79%, considerando tanto a valorização das ações quanto os dividendos distribuídos. Isso mostra que a empresa tem sido uma boa opção para quem busca renda passiva e valorização no médio e longo prazo.
No entanto, o investidor deve estar atento ao ciclo das commodities, que pode afetar tanto o preço do minério de ferro quanto os lucros da mineradora. Embora as projeções para 2025 sejam positivas, os investidores devem avaliar com cautela o cenário global e as condições internas da empresa.
Vale a Pena Investir em CSN Mineração em 2025?
A CSN Mineração continua sendo uma opção de investimento sólida para quem busca exposição ao setor de mineração e materiais básicos, com dividendos atrativos e um potencial de valorização considerável. No entanto, a volatilidade da ação e os altos payout exigem atenção redobrada por parte dos investidores.
Com preço teto variando de R$ 6,58 a R$ 14,78, a decisão de investir em CMIN3 dependerá do apetite ao risco do investidor, bem como da expectativa sobre o comportamento do mercado de commodities.
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