Lucro da TIM salta 56% e dividend yield alcança 8% com 5G líder no Brasil

A TIM (TIMS3) iniciou 2025 com o pé no acelerador. A operadora registrou um lucro líquido de R$ 805 milhões no primeiro trimestre, um salto de 56,2% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho expressivo foi impulsionado pelo crescimento da base de clientes pós-pagos, pela liderança na cobertura 5G no Brasil e por investimentos estratégicos em infraestrutura e inovação tecnológica. O resultado posiciona a empresa como uma das principais pagadoras de dividendos da bolsa atualmente.

Base sólida: crescimento em receita e clientes

A receita com serviços móveis cresceu 6,3%, sustentada pela expansão de 7,3% na base de clientes pós-pagos, que agora ultrapassa 30,2 milhões. O crescimento está diretamente ligado à oferta de serviços de maior valor agregado e à qualidade da rede, o que tem fidelizado consumidores em busca de estabilidade e velocidade.

A TIM também lidera a cobertura nacional da tecnologia 5G, alcançando mais de 600 cidades e cerca de 70% da população urbana. Além disso, a empresa foi pioneira no teste da tecnologia network slicing, que permite segmentar a rede 5G em diferentes “fatias” otimizadas para usos específicos, como carros autônomos, streaming e transmissões ao vivo.

Infraestrutura e inovação: IA e fibra ótica

Os investimentos da companhia somaram R$ 1,375 bilhão no trimestre, com foco na ampliação e modernização da rede. Parte desses recursos foi aplicada na adoção de inteligência artificial para antecipar falhas e melhorar a experiência do cliente, com taxa de acerto superior a 85%.

A TIM também segue expandindo sua banda larga fixa com a UltraFibra, já presente em 76 cidades do Distrito Federal e com cobertura de 7 milhões de domicílios. O número de conexões chegou a 732 mil, representando crescimento de 6,3%.

Outro destaque foi a receita com publicidade e monetização de dados, que avançou mais de 50% no trimestre, reforçando a diversificação de fontes de receita da empresa.

Dividendos em alta: TIM se firma como fonte de renda passiva

Além dos números operacionais robustos, a TIM chama atenção pelos dividendos crescentes. O dividend yield da ação já atinge 8% mesmo com a cotação próxima ao topo histórico, reforçando o apelo da empresa para investidores de longo prazo que buscam renda passiva.

Nos últimos trimestres, os pagamentos de dividendos evoluíram de 1,97% para 7% em 2024, chegando ao patamar atual de 8%. Com base em uma entrada estratégica e análise técnica, alguns investidores já acumulam retornos superiores a 12% em relação ao preço médio das ações.

Análise gráfica: oportunidades e riscos

Segundo análise técnica semanal, a TIM está cotada atualmente a R$ 18,42, em região próxima ao topo histórico. O preço teto projetado, com base em Fibonacci, está em R$ 22,99. A recomendação é cautelosa: o momento atual exige atenção ao risco de correção. Para investidores com foco em longo prazo e estratégia de preço médio, a empresa ainda oferece boas perspectivas.

Setor resiliente e de alta barreira

O setor de telecomunicações segue como um dos mais resilientes da economia, com receita recorrente, baixa inadimplência e alta barreira de entrada. A transição de clientes do pré-pago para o pós-pago fortalece a previsibilidade do caixa, contribuindo para a consistência no pagamento de proventos.

Além disso, a importância estratégica do 5G para o desenvolvimento econômico nacional deve manter a TIM em rota de crescimento sustentável, consolidando sua posição como uma das ações mais atrativas do setor.

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