
Grupo aborda motoristas e pedestres na região central da cidade, alegando que o dinheiro é usado para ajudar pessoas carentes e entidades beneficentes. O grupo de palhaços foram encaminhados à delegacia, mas foram soltos por falta de provas
A Polícia Civil investiga um grupo de cinco homens, com idades entre 22 e 30 anos, suspeito de se fantasiar de palhaço para arrecadar doações supostamente destinadas à compra de cestas básicas, em Cuiabá. Segundo a denúncia, eles abordam motoristas e pedestres na Praça 8 de Abril e em um semáforo da região central da cidade, alegando que o dinheiro é usado para ajudar pessoas carentes e entidades beneficentes.
O caso chegou à Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes, após equipes irem até o local nessa segunda-feira (20). Os cinco homens foram levados para prestar depoimento e tiveram cinco máquinas de cartão, cinco celulares e álbuns com fotos de supostas doações apreendidos.
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De acordo com o delegado Eduardo Ribeiro, responsável pela investigação, os policiais tentam verificar a veracidade da arrecadação.
“Fizemos a diligência no local, verificamos essas pessoas que estavam vestidas de palhaço e solicitavam valores. Conduzimos para a delegacia e, lá, analisamos as máquinas de cartão, onde alguns valores foram identificados”, afirmou.
O delegado disse ainda que a polícia também entrou em contato com algumas pessoas que fizeram as doações e que as testemunhas afirmaram que o valor passado no cartão estava correto, que realmente era o valor que queriam doar. Agora, a polícia apura qual o destino dos valores doados aos supostos palhaços de rua.
Ribeiro explicou ainda que não foi possível localizar vítimas e até agora ninguém quis representar criminalmente, o que é necessário para o crime de estelionato. Como também não houve flagrante, os cinco suspeitos foram liberados. No entanto, a Polícia Civil informou que segue investigando o caso.
A polícia orienta que qualquer pessoa que se sinta lesada procure a Delegacia de Estelionato para registrar ocorrência.
Os homens foram liberados por falta de provas
Reprodução